Não terminaste!
Uma Lágrima
Pelo beijo que eu não te dei,
Pelo afago que eu sufoquei,
Pelos sonhos que malbaratei,
Pelo encontro que em vão sonhei,
Pelo beijo que não me roubaste,
Pelo afago que me recusaste,
Pelo encontro que tu evitaste,
Pelo sonho que tu não sonhaste!
Uma Lágrima
Pela mão que não entrelacei,
Pelo olhar que jamais cruzei,
Pela valsa que eu não dancei,
Pela música que não entoei,
Pela mão que não apertaste,
Pelo olhar que tu desviaste,
Pela dança que tu não dançaste,
Pela canção que não escutaste!
Uma lágrima
Pela espera da festa...sem festa,
Pela espera do gozo...sem gozo,
Pela espera da vida...sem vida,
Pelo ápice do fim...sem fim!
Uma lágrima enfim
Sem festa...pela fresta que tu me fechaste,
Sem gozo...pois no meio do caminho declinaste,
Sem vida...foste minha luz e te apagaste,
Sem fim...começaste a amar e não terminaste!
Fátima Irene Pinto
Biografia: DAQUI
Formada em letras em 1978 ( Fac. Barão de Mauá - Rib. Preto), mãe de gêmeos, Renan Veronezzi e Régis Veronezzi, adora ler e tem muitos livros de H. Rohden - Pietro Ubaldi - Yogananda - Chopra.
Acha a Biblia um manancial de conhecimento assim como a Mitologia. Gosta de estudar sobre Confrarias e Metafísica ... um pouquinho de tudo, como diz, mas dá realce à "Grande Sintese" de Pietro Ubaldi que leu aos 16 anos e acha uma obra sublime e nunca mais deixou de retomar várias vezes.
Vê o seu primeiro livro, MOMENTOS CATÁRTICOS, como um livro com temas denotadamente tristes. Já os livros posteriores mostram uma nova mulher em fase de gratidão e renovação perante a vida.
Livros editados
Momentos Catárticos
Lançamento em Maio de 2001 pela Fiuza Editores
- Palavras Para Entorpecer o Coração
- Lançado a nível nacional pela Soler Editora, em Abril de 2004
- "Relicário" Fragmentos de Amor e Paixão
- Lançado pela Soler Editora, em Julho de 2004
- Participou no livro de Celito Medeiros, com o Soneto "Artistas Em Oração" na Ciranda Especial Poesia e Arte.
- BOM FIM DE SEMANA
16 comentários:
Que linda escolha, Elvira, não conhecia esta poetisa.
Beijinho,
Ana Martins
OI ELVIRA!
QUE LINDA POESIA.
ÓTIMA ESCOLHA, PARA NOS BRINDAR.
GRATA POR TUA VISITA.
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
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Uma lágrima caída
Antes pelas faces correu
Na terra ressequida
Essa lágrima desapareceu!
Nunca serão esquecidas
Essas lágrimas que as faces molharam
São desgostos e mágoas sofridas
Que para sempre no coração feridas deixaram!
Bom fim de semana,
Um abraço
Eduardo.
Tanta dor e nostálgia neste lindissimo poema. Excelente escolha.
Beijinhos
Maria
Oi Elvira
Uma poesia de sentimentos negados,recusados ,proibidos , esquecidos...
O melhor é nao contabilizar pra nao sofrer, os poetas tem na alma essa necessidade de transbordamento e fala por nós .
Parabéns a poeta, vou ler mais sobre ela.Obrigada Elvira pela partilha.
Bom domingo,boa semana
Minha querida
Mais uma bela escolha...um poema sublime.
Não conhecia esta poeta e adorei ler.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Olá querida Elvira,
O prometido é devido.
Como estão todos? Deus queira que muito bem.
Não conhecia a poeta/poetisa, que aqui nos trouxe. Esta "história" de poetiza, como sendo a mulher/esposa do poeta, homem, e a poeta, como sendo o feminino de o poeta, ainda não entrou na minha Área de Conteúdos.
Tenho de me informar, com precisão, porque o nosso Português não é o Português do Brasil.
Desde o século XVIII, que a França e a Inglaterra não tocam, não alteram nada no seu Idioma, e nós, de vez em quando, sofremos ligeiros "tremores linguísticos" para nos ambientarmos e nos pormos ao mesmo nível dos outros. Mas, pensando bem, ninguém se põe ao nosso nível. Não será um pouco injusto?
Eu sou contra o acordo ortográfico, mas há situações, que até não acho, de todo mal.
A Língua, Idioma, tal como todas as outras coisas tem de sofrer alterações, mutações, para melhor, entenda-se.
Li, com bastante atenção, o poema que postou, que considerei satisfatório.
Boa estrutura, rima certa, estrofes harmoniosas e certinhas.
Carência de adjetivos, advérbios de modo e de nomes abstatos, que dimensionam e engrandecem o poema.
Abundância exagerada, passo o pleonasmo de verbos, quase todos no Pretérito Perfeito do Indicativo, o que cansa e desmotiva quem lê. Aliás, a tendência é passar à frente, porque já se sabe que se aparece, fizeste, depois disseste, sonhaste, dançaste, amaste, etc.
O tema é o amor, sempre tema inesgotável, uma lágrima predomina, ali, um pouco isolada, mas mais uma vez o amor não se fez, não se concluiu.
Só os contos de fada acabam, sempre bem.
Já vi que a escritora tem livros publicados, o que me faz ter maior rigor, na análise do poema postado.
Resto de boa semana.
Beijos para todos e em especial para a "Princesinha".
Olá Elvira!
Gosto de ler poesia. Aquela que me diz algo e que me faz sonhar. É este o caso.Bom domingo.
M. Emília
Como sempre, uma excelente escolha.
Obrigada pela revelação.
Abraço amigo, Elvira.
Ná
Minha amiga passei para desejar um excelente fim de semana.
beijinhos
Maria
OI ELVIRA!
PASSANDO PARA TE DESEJAR UM BOM FINDI.
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
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Elvira passei para desejar um bom domingo e deixar um beijinho.
Maria
Olá Elvira,
Linda escolha e linda poesia!
Afinal, ficam sempre tantas coisas por concluir!
Abraço
Olá estimada Elvira,
Adorei o seu comentário no meu blogue.
Como é bom, que aos sessenta, ainda viva esses grandes, pequenos nadas, com o seu marido.
Gosto, também, que me toquem, carinhosamente, nos cabelos.
A Princesinha está quase a voltar, não é? Final do mês.
Tenho de passar pelo "Mãos de Fada" para espreitar.
Beijos de muito apreço e amizade.
Que maravilha de poesia,Elvira!Eu adorei!bjs,
Elvira que poesia linda, não conhecia essa poeta, maravilhosa.
Seu blog é sempre tão maravilhoso, um abraço carinhoso.
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