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sábado, 17 de junho de 2023

PAUSA


 Aviso aos amigos que apenas frequentam este blogue e ainda não sabem que estou com o marido a enfrentar graves problemas de saúde, motivo porque farei uma pausa em todos os blogues. 

Para todos, votos de excelentes dias com boa saúde. 

domingo, 4 de junho de 2023

ADA CIOCCI CURADO - MINHA CASA


 Minha casa



Minha casa hoje,
tem janelas abertas para o nascente,
para o poente,
e,
também para a larga estrada,
aquela que conduz ao limite,
pela frente.
Minha casa solitária,
Branca e alta,
embora esteja plantada em estéril campo,
é toda circundada de verde, paz e silêncio.
Nova e antiga casa,
onde o Amor e a Esperança,
ainda são uma constante.


Ada Ciocci Curado, 
In 'Acalanto', 1991

quinta-feira, 1 de junho de 2023

PORQUE HOJE É O DIA DAS CRIANÇAS





                             OU ISTO OU AQUILO

“Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.”


Cecília Meireles


As minhas crianças (netas)

A Margarida 3 anos
Aqui com a mana, Mariana que com 14 anos está uma senhorinha


domingo, 28 de maio de 2023

YOLANDA MORAZZO


Foto da Wikipédia






CONTRASTE


A minha alma trema em tuas mãos
debruçada na varanda desta tarde

Silêncio da cor em teus contornos
o adeus do mar dentro de mim

Para além do ilhéu dos pássaros da ilha
o sol morre aos poucos devagar

A minha alma treme em tuas mãos
debruçada na varanda desta tarde

Vejo os barcos ao longe na baía
as lanchas negras dos trabalhadores
a torre da capitania ao lusco-fusco

Lentamente uma a uma na cidade
vão acendendo as luzes da cidade

Na fábrica de bolacha do Matos
na padaria do Jonas depois

Só no cemitério ao lado é tudo escuro...

Branqueiam ainda as campas dos mortos
e os nomes vou ler à hora do sol
mas agora fazem medo à minha infância

Em casa dos meus vizinho perto
nh´ugénia de Sena e nhã Nê Grande
acenderam os candeeiros de petróleo


Yolanda Morazzo 


Yolanda Morazzo  já é residente neste blogue desde 2008. A sua biografia já foi publicada AQUI