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domingo, 26 de junho de 2022

AILIME - RASGA-ME NO PEITO A DOR





RASGA-ME NO PEITO A DOR


Rasga-me no peito a dor

da clausura que de ti emerge

de passos no mesmo espaço

onde te confinas com a resiliência

de quem sabe esperar.

Resistes como quem ama

e abraça as dificuldades

como se fossem pequenos sóis

a brilhar na noite escura.

O tempo é apenas um sopro.

Tudo vai ficar bem

quando o coração

busca dentro de si a vida.


Ailime  já é uma repetente neste blog, e merece-o pois a sua poesia tem evoluído muito.  Ailime vive AQUI



quinta-feira, 23 de junho de 2022

UM DESAFIO EM VÉSPERAS DE S. JOÃO


Ora bem aqui  aqui está um manjerico e o desafio é o seguinte:

Cada visitante deverá deixar nos comentários uma quadra dedicada ao Santo.  Aqui deixo a minha, embora eu não tenha jeito nenhum para rimar.


Quiseste saltar comigo

A fogueira de S. João

Eu queimei o meu vestido

Tu queimaste o coração.


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A fogueira vim pular

esqueci  até minha idade.

Quando um pulo eu fui dar,

Queimei a poupança de verdade!!

CHICA

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Cheia de medo fechei os olhos

E assanhada, assim saltei

A fogueira estava brava

E o que não devia, queimei.

PIEDADE SOL ARAÚJO

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Saltei a fogueira de calção e lanterna

Disse que só de um lado não fico

Queimei os pelos de uma perna

Disfarcei com as folhas do manjerico

RIK@RDO

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Ouvem-se belas cantigas

Na noite de S. João

Alegram-se as raparigas

Nas rusgas de arco e balão.

JUVENAL NUNES

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Deram-me um abraço diferente

Neste S. João catita

Foi algo de aroma "amanjericado"

Empresto-o, pois o deram à Janita!!:)

JANITA

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É São João, a fogueira está acesa,

Tem mugunzá, cocada e pé-de-moleque,

Bandeirolas coloridas, não fico ilesa,

Ponho minha caipira e abro meu leque.

ROSELIA  BEZERRA




quinta-feira, 16 de junho de 2022

LAIANE SOARES - ENSINA-ME A SENTIR


 ENSINA-ME A SENTIR


A viver o mundo sem medo

A andar pelas ruas na paz de perceber tudo que as compõe

A sentir o vento passar por meu rosto fazendo meus cabelos flutuarem livres

A ouvir os pássaros cantarem cantos infindos de liberdade

A saltitar enquanto ando na leveza de poder ser quem sou

A sentir o sol arder em minha pele reluzindo o bronze

da minha cor, da minha dor, da minha história.

As ruas estão cheias de perigos que podem me atravessar

Ensina-me a ter esperança

Ensina-me a ter segurança

A desbravar o mundo sem pestanejar

Andar por cada canto sem o relógio precisar olhar

Ensina-me a viver sem medo, hoje eu quero sair pelas ruas sem me preocupar

Por qual caminho é mais seguro para passar

Com qual barulho devo me atentar

Ensina-me a viver sem medo

A sentir a vida mansa sem hesitar

A andar pelas ruas bem devagar

Ensina-me a viver em paz.


Encontrei Laiane Soares  AQUI onde podem ler e conhecer a jovem autora pelas suas próprias palavras. 





domingo, 12 de junho de 2022

E PORQUE ESTAMOS NO SANTO ANTÓNIO



João Villaret - Passeio de Santo António (Augusto Gil)


Se não me engano esta é a segunda vez que entra neste blog um poeta masculino em 14 anos de blogue. 
Mas por mais que procurasse não encontrei na Internet nenhum poema a Santo António escrito por uma das muitas poetas que por aqui costumam passar.


sexta-feira, 10 de junho de 2022

10 DE JUNHO - DIA DE PORTULAL - DE CAMÕES - E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS

 




Dulce Pontes & Banda da Armada - O Amor a Portugal
O AMOR A PORTUGAL

O dia há de nascer
Rasgar a escuridão
Fazer o sonho amanhecer
Ao som da canção
E então
O amor há de vencer
E a alma libertar
Mil fogos ardem sem se ver
Na luz do nosso olhar
Na luz do nosso olhar
Um dia há de se ouvir
O cântico final
Porque afinal falta cumprir
O amor a Portugal
O amor a Portugal


BOM FERIADO



domingo, 5 de junho de 2022

ROSÁLIA DE CASTRO


 Busque e anseie pela paz

Ele procura e anseia por calma...
mas... quem vai acalmá-lo?
Com o que sonha acordado,
adormecido volta a sonhar.
Que hoje como ontem, e amanhã como
hoje, em sua eterna ânsia
de encontrar o bem a que aspira
-quando só encontra o mal-,
sempre condenado a sonhar,
nunca se acalme.


Biografia AQUI

quarta-feira, 1 de junho de 2022

1 DE JUNHO - DIA DAS CRIANÇAS



 Esta menina

tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.

Não conhece nem mi nem fá
Mas inclina o corpo para cá e para lá

Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.

Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.

Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.

Cecília Meirelles