Seguidores
quinta-feira, 22 de junho de 2017
PAULA DELGADO
O néctar do amor
O amor é como um néctar
doce como o mel
nutritivo
com um forte poder analgésico
e multivitaminado
…
Faço das enzimas do amor
a minha terapia
quero ser a tua abelha rainha
a fonte doce, da tua eterna alegria.
É o amor
na sua verdadeira essência
o verdadeiro fundamento
da nossa existência.
Devemos polinizar o amor
preservá-lo e multiplica-lo com sensatez e verdade
pois do amor se geram
os frutos da eternidade!
Faço do polén do amor
o meu complemento
e do néctar do amor
a base do meu sustento!
O amor é uma colmeia
onde eu sou a abelha mestra que para ti sorri com emoção
e tu a linda poesia em forma de melodia
a cada batida do coração!
Sou a flor
que brota sob a luz da paixão
e tu o néctar do amor
no jardim onde voo para lá da imaginação
a cada bater da pulsação
rumo á janela da tua alma e do teu coração!
Biografia
Apesar de ter encontrado imensos poemas desta autora, não consegui encontrar nenhuma biografia
domingo, 11 de junho de 2017
ALICE OGANDO
Foto Daqui
PESADELO
"Arranquem-se as correntes que me prendem!
Derrubem as muralhas que me cercam!
O sol anda lá fora,
a rir, a soluçar,
a amar e a sofrer
talvez, mas a viver.
Eu não quero morrer aqui metida,
banhada no silêncio frio da escuridão.
Nasci ave liberta…
quero voar,
quebrar as asas, adejar no espaço
e cair finalmente,
heroicamente,
de vez, aniquilada, fulminada.
E nunca de asas feridas, inúteis,
padecentes.
Mas antes, pairar alto
lá longe, onde voam as águias,
além, em plena altura!
Olhos postos no sol que me alumia,
nesse bondoso irmão que assim me beija
e que não me deseja
o corpo que banhou da luz mais pura.
Mas antes quero beber avidamente
a luz argêntea do luar,
deixar-me abençoar
pelo orvalho brando da manhã,
minha serena irmã
de olhos de cinza.
Mas antes quero beber a água cristalina
que cai da nuvem densa,
nuvem pesada, imensa,
que me parecia um gigante
quando eu era menina
e já sabia sonhar, fantasiar,
porque afinal,
sou hoje como era dantes. (…)"
Derrubem as muralhas que me cercam!
O sol anda lá fora,
a rir, a soluçar,
a amar e a sofrer
talvez, mas a viver.
Eu não quero morrer aqui metida,
banhada no silêncio frio da escuridão.
Nasci ave liberta…
quero voar,
quebrar as asas, adejar no espaço
e cair finalmente,
heroicamente,
de vez, aniquilada, fulminada.
E nunca de asas feridas, inúteis,
padecentes.
Mas antes, pairar alto
lá longe, onde voam as águias,
além, em plena altura!
Olhos postos no sol que me alumia,
nesse bondoso irmão que assim me beija
e que não me deseja
o corpo que banhou da luz mais pura.
Mas antes quero beber avidamente
a luz argêntea do luar,
deixar-me abençoar
pelo orvalho brando da manhã,
minha serena irmã
de olhos de cinza.
Mas antes quero beber a água cristalina
que cai da nuvem densa,
nuvem pesada, imensa,
que me parecia um gigante
quando eu era menina
e já sabia sonhar, fantasiar,
porque afinal,
sou hoje como era dantes. (…)"
Biografia AQUI
Subscrever:
Mensagens (Atom)