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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
UM SANTO NATAL
A todos/as os/as amigos/as, que sempre me dedicam algum do seu tempo, passando por aqui, deixando ou não uma frase de incentivo, eu desejo que o vosso Natal não seja como este postal, apenas enfeites e prendas, mas que ele brilhe com momentos de amor, risos e boa vontade. Quando os anos passarem, as vossas memórias de ouro, não serão as prendas, mas o amor que entre vós reinou, a alegria das crianças, o sorriso dos mais velhos, o abraço de alguém, que há tempos não se via.
UM SANTO NATAL
E
SEJAM FELIZES
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
MÍRIAN WARTTUSCH
Um filho, que bom presente,
que possamos desejar, possamos sentir, querer,
ver nascer, e abraçar… perfeição maior que Deus,
coloca em nossas entranhas, que antes do nascimento,
nos traz emoções tamanhas: intimidade uterina,
segredo… coisa divina…
queremos muito saber: qual será a cor dos olhos?
que possamos desejar, possamos sentir, querer,
ver nascer, e abraçar… perfeição maior que Deus,
coloca em nossas entranhas, que antes do nascimento,
nos traz emoções tamanhas: intimidade uterina,
segredo… coisa divina…
queremos muito saber: qual será a cor dos olhos?
– Seja perfeito, meu Deus!-
meu filho, tive na espera, a ansiedade, o amor,
vontade que fosse logo, esperei… e nem a dor
do parto eu pude sentir,
tão logo vieste ao mundo…
meu filho, tive na espera, a ansiedade, o amor,
vontade que fosse logo, esperei… e nem a dor
do parto eu pude sentir,
tão logo vieste ao mundo…
como iria traduzir? Tão lindo, sem tradução…
cheio de encanto, ao nascer, já parecia dizer,
olho azul pousado em mim: “cheguei, mãe”!
e riu pra mim!
cheio de encanto, ao nascer, já parecia dizer,
olho azul pousado em mim: “cheguei, mãe”!
e riu pra mim!
Esplendoroso esse dia! Recordei também Maria,
na espera tão ansiada, ter nos braços seu Menino…
momento do nascimento, inexplicável… divino…
este dia é para as mães,
o anúncio de grande luz!
Esperou seu filho, um dia,
como esperasse Jesus!
na espera tão ansiada, ter nos braços seu Menino…
momento do nascimento, inexplicável… divino…
este dia é para as mães,
o anúncio de grande luz!
Esperou seu filho, um dia,
como esperasse Jesus!
Biografia da autora AQUI
sábado, 19 de dezembro de 2015
CARMEN VERVLOET
EU AINDA NÃO ENCONTREI O QUE PREGUEI
Eu caminhei de um lado a outro…
Atravessei continentes…
Procurei nas aldeias distantes…
E também no centro das metrópoles…
Mas ainda não encontrei o que preguei…
Procurei no sorriso da criança…
Ou na consciência do adulto…
Em cada vulto…
Um indulto…
Uma esperança…
Mas ainda não encontrei o que preguei…
Viajei…
Naveguei…
E novamente solucei…
Pelo que não encontrei…
Uma paz em uníssono…
E ainda não encontrei o que preguei…
Voltei em silêncio…
Vi tantas guerras…
Tanto calafrio…
Tanta morte anunciada em vida…
Vestida de Midas…
E ainda não encontrei o que preguei…
Vasculhei as cidades…
Vi tanta desigualdade…
Mesas cheias, frutas importadas…
Árvores coloridas, tão iluminadas…
Enquanto em tantas casas falta
O pão de cada dia…
Morrendo de fome tantos Josés e Marias…
E ainda não encontrei o que preguei…
Percorri todos os distritos…
Vi crianças pedindo esmolas…
Crianças sem escolas…
Rostos contritos…
Pais aflitos…
E ainda não encontrei o que preguei…
Procurei por todas as ruas…
Vi tantas almas nuas…
Adolescentes drogados, abandonados…
Idosos nas calçadas jogados…
E ainda não encontrei o que preguei…
Fotografei cada coração…
No lugar da alegria e do perdão
Só enxerguei mágoa e tristeza…
Vi muita dureza e aspereza…
E ainda não encontrei o que preguei…
Ainda não encontrei o que procurei…
Um eco constante a cada ano…
Que ressoa aos meus ouvidos…
Vem-me o desânimo…
Os ideais de fraternidade…
Irmãos dêem-se as mãos…
Não fiquem na contramão do amor…
Semeando angústia e dor…
Porque o que preguei…
Foi à festa da libertação…
A igualdade entre os homens
Sem discriminação…
O direito à vida…
Toda gente por mim foi redimida!
Porque o que preguei…
Foi o direito a conscientização…
A luta para extinguir o mal…
E o desejo de um mundo ideal…
Porque o que preguei…
Foi o grito de protesto a opressão…
O dia a dia lutando com ardor…
Para a morte da miséria…
Para a ressurreição do amor…
Eu preguei a paz… O respeito…O amor…
E como nada disso
Entre os homens encontrei…
Continuo procurando o que preguei…
Carmen Vervloet
Biografia de Carmen Vervloet
A autora está na Internet. Tem um blogue AQUI
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
LÍDIA VASCONCELOS
Biografia:
Lídia Vasconcelos está por aí na net. Na sua página do google+, ou no Facebook podem encontrá-la.
FELIZ NATAL
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
MARIA BEATRIZ MARINHO DOS ANJOS
Meu Deus! Como é engraçado!
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas.
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o
laço. É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de
braço. É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido,
em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando...
devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então, é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora,
deixando livre as duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço
afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum
pedaço.
Então o amor e a amizade são isso...
Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!
Maria Beatriz Marinho dos Anjos
Este é um dos mais belos poemas que já li. Espero que gostem. Não consegui a biografia da poetisa. Sei que tem vários poemas espalhados pela net e que está no Facebook.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
.
Sophia, foi a poetisa com que abri este espaço. Podem ver AQUI
Então porque repetir? Porque me apeteceu, e porque sei que nunca é demais ler Sophia de Mello Breyner.
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