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sábado, 30 de dezembro de 2023

FELIZ ANO NOVO



 A todos os amigos que por aqui passem eu desejo um Feliz Ano Novo, com muita Saúde, Paz, Amor, e se possível também algum dinheirito que até pode não dar felicidade, mas dá sempre muito jeito.

Na numerologia 2024 é o nº 8. Nela, o significado do número 8  representa  renascimento, renovação e regeneração. Dizem os entendidos que representa o equilíbrio entre a energia que sai da terra e sobe para o espaço celeste e a que  desce de lá para o planeta. É um número poderoso, diz-se que representa o Infinito.

Em algumas religiões o número 8 representa Deus e o Universo,  noutras representa o céu. Em quase todas as culturas e ideologias, o número 8 representa poder. Para os chineses simboliza fortuna.

Portanto como a esperança é a última a morrer, vamos esquecer as terríveis previsões de Nostradamus  e esperar um ano a nível pessoal e mundial, melhor do que foram os últimos.

FELIZ 2024

sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

FELIZ NATAL, BOAS FESTAS


Para todos os amigos que por aqui passem eu desejo um Santo e Feliz Natal na companhia de todos os que vos são queridos. Desejo ainda que o ano 2024 seja muito feliz para a humanidade de em geral e pera vós em especial. Que ele venha carregado de Paz, Amor e Saúde para todos.

Abraço Fraterno

domingo, 17 de dezembro de 2023

NATHALIE DELEBARRE - EU SEI TUDO SOBRE O PAI NATAL

 

Eu sei tudo sobre o Pai Natal

Os crescidos dizem
que o Pai Natal não existe.
Mas eu não acredito neles.
Então se o Pai Natal não existe,
quem é que traz os presentes todos os anos?

Os crescidos dizem
que ninguém consegue descer pela chaminé. Sobretudo com um saco tão grande às costas.
Mas eu sei que é possível.
O mais difícil é subir.

Os crescidos dizem
que o Pai Natal não tem tempo
para ler as cartas de todos os meninos.
Dizem
que são tantas que nem se consegue contá-las.
Mas eu sei que ele as lê,
porque nunca se engana nos presentes.

Os crescidos dizem
que os trenós não podem voar pelos céus, nem aterram nos telhados das casas.
Mas eu digo que eles estão enganados,
porque são as renas que voam e não os trenós.

Os crescidos dizem
que o Pai Natal não pode estar em todas as lojas ao mesmo tempo.
Mas eu acho que isso é um disparate,
porque toda a gente sabe
que os Pais Natais das lojas são a fingir!

Os crescidos dizem
que o Pai Natal, se existisse,
nunca poderia entrar nas casas que não têm chaminé.
Mas eu acho que o importante não é a chaminé.
O que importa é a árvore de Natal.

Os crescidos dizem
que o Pai Natal nunca teria tempo
para embrulhar os presentes de todos os meninos.
Mas eu tenho a certeza
de que a Mãe Natal e os duendes lhe dão uma ajuda

Os crescidos dizem
que é muito estranho
o Pai Natal nunca envelhecer.
Mas eu sei a verdade.
Ele envelhece mas, como tem barba e cabelos brancos, não se nota.

Os crescidos dizem
que, se o Pai Natal entrasse mesmo nas casas, já alguém o teria visto.
Mas um dia eu fiquei à espera dele, escondido debaixo dos cobertores.
Ouvi os seus passos, mas tive medo de ir ver.

Os crescidos dizem
que o Pai Natal nunca aparece. E que isso é só uma história que os pais contam aos filhos.
Mas eu acho que eles não estão a pensar muito bem.
Se não é ele, quem é que leva as cenouras
que eu lhe deixo ao pé da árvore de Natal para ele dar às renas?

Os crescidos dizem
que, ao passar pelos países quentes, que o Pai Natal teria demasiado calor com o seu casaco vermelho.
Mas eu acho que eles não têm razão,
porque à noite, no céu, faz sempre um bocadinho de frio.

Os crescidos dizem
que só os meninos pequenos acreditam no Pai Natal.
Mas eu sei que eles estão enganados.

Se o Pai Natal não existe,
por que razão estão sempre a falar dele?


Nathalie Delebarre
Eu sei tudo sobre o Pai Natal
Lisboa, Editorial Presença, 2008

domingo, 10 de dezembro de 2023

NATÁLIA CORREIA - FALAVAM-ME DE AMOR

 


Falavam-me de Amor

Quando um ramo de doze badaladas
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e com pinhas,

menino eras de lenha e crepitavas
porque do fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.

Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol na sombra flagelado.

O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado.

– Natália Correia, em ‘O Dilúvio e a Pomba’.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

CARMEN VERVLOET - SONHANDO O NATAL


Sonhando o Natal




Se eu pudesse…
Por um dia ser o bom velhinho
Mensageiro de Deus repartindo carinho
Com certeza
Exterminaria a pobreza
Caminharia por todas as favelas,
Adentraria às vielas,
Levando alegria,
Secando lágrimas,
Matando a fome que mata,
Transformando míseros barracos
Em lares decentes
Num gesto de amor!
Levaria o sonhado presente
Entregaria a cada criança
Triste, sem esperança,
Rosto pálido,
Sonhos murchos
Como a flor que não vingou
No árido chão
No descaso do próprio torrão.
Construiria escolas decentes
Preencheria o vazio latente
De cada coração!
Estenderia a mão em amizade
Conferindo solidariedade,
Segurança num futuro melhor,
Uma auto-estima maior.
Ofereceria educação
E com uma varinha de condão
Extinguiria a violência,
Transformaria balas perdidas
Em rosas, miosótis, hortênsias…
Dando cor ao negro da dor!

As favelas seriam imensos jardins,

As casas iluminadas,
Cirandas nas calçadas
Amor aproximando os afins…

Em cada uma delas

Substituiria as vazias panelas
Por uma substancial ceia de natal
Pois afinal
Num mundo tão desigual
Todos têm os mesmos direitos…
Merecem o mesmo respeito…
Têm o direito de serem felizes
Sonhando em matizes!

Mas como não sou o bom velhinho

Não sou mágico, nem adivinho…
Peço ao mundo perdão
Por só alcançar com minha pequena mão
Aos que estão próximos a mim.


Carmen Vervloet


AQUI  o blogue da autora


Durante todo este mês vou tentar postar poemas de Natal.


domingo, 26 de novembro de 2023

ESTHER MARIA OSSES - LAGO, VAMOS BRINCAR



 LAGO, VAMOS BRINCAR

– Lago, vamos brincar.
Eu o marinheiro,
tu o mar.

Eu ponho o barco,
tu o vento,
tu as ondas,
eu o timão.
Tu as ondas e o vento,
eu a canção.

– Falta uma coisa. A estrela.
Sim ela
quem vai te guiar?
Sem uma estrela não há viajante,
nem marinheiro, nem mar.

– Eu ponho o barco,
tu o vento,
tu as ondas,
Eu o timão;
Tu as ondas e o vento,
eu, a estrela e a canção.

Biografia
AQUI

domingo, 19 de novembro de 2023

ALAÍDE FOPPA - DESTERRO




DESTERRO

A minha vida
é um desterro sem retorno.
Não teve casa
minha errante infância perdida,
não tem terra
meu desterro.
A minha vida navegou
em barco de nostalgia.
Vivi à margem do mar
olhando o horizonte:
tornava minha casa ignorada
um dia pensava em zarpar,
e a pressentida viagem
me deixou em outro porto de partida.
É o amor, acaso,
o meu último cais?
Oh braços que me fizeram prisioneira,
sem me dar abrigo…
Também quis escapar
do cruel abraço.
Oh braços fugitivos,
que em vão buscaram minhas mãos…
Incessante fuga
e anseio incessante
o amor não é porto seguro.
Já não há terra prometida
para a minha esperança.


Alaíde Foppa, já faz parte desta casa, pelo que a sua biografia já foi publicada.

domingo, 12 de novembro de 2023

FRANCISCA JÚLIA DA SILVA - MUSA IMPASSÍVEL

 

Charles Meynier ( 1768 - 1832)Erato, Musa da Poesia


Musa Impassível

Musa! um gesto sequer de dor ou de sincero 

Luto jamais te afeie o cândido semblante!

Diante de Jó, conserva o mesmo orgulho; e diante

De um morto, o mesmo olhar e sobrecenho austero.

Em teus olhos não quero a lágrima; não quero

Em tua boca o suave e idílico descante.

Celebra ora um fantasma anguiforme de Dante,

Ora o vulto marcial de um guerreiro de Homero.

Dá-me o hemistíquio d’ouro, a imagem atrativa

A rima, cujo som, de uma harmonia crebra,

Cante aos ouvidos d’alma; a estrofe limpa e viva;

Versos que lembrem, com seus bárbaros ruídos,

Ora o áspero rumor de um calhau que se quebra,

Ora o surdo rumor de mármores partidos.

Francisca Júlia da Silva
Biografia AQUI

domingo, 5 de novembro de 2023

ROSÁLIA DE CASTRO - UMA VEZ TIVE UM PREGO

 


UMA VEZ TIVE UM PREGO

Uma vez tive um prego
cravado no coração
e não me lembro mais se era aquele prego
de ouro, de ferro ou de amor.
Só sei que me doeu tão profundamente,
que me atormentou tanto,
que chorei dia e noite sem cessar
como Madalena chorou na Paixão.
“Senhor, tu podes fazer tudo
”, pedi a Deus uma vez, “
dá-me coragem para remover o
prego de tal condição com um só golpe”.
E Deus me deu, arranque-o.
Mas... quem diria?... Depois
não senti mais tormento
nem sabia o que era dor;
Eu só sabia que não sei o que estava faltando
onde faltava o prego,
e talvez... talvez eu tivesse solidão
daquela dor... Meu Deus!
Esta lama mortal que envolve o espírito,
quem a compreenderá, Senhor!...

BIOGRAFIA AQUI

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

VIRGINIA VITORINO -UMA VEZ


UMA VEZ

Ama-se uma vez só. Mais de um amor
de nada serve e nada o justifica.
Um só amor absolve, santifica.
Quem ama uma só vez ama melhor.

Qualquer pessoa, seja lá quem for,
se a uma outra pessoa se dedica,
só com essa ternura será rica
e qualquer outra julgará pior...

Há dois amores? Qual é o verdadeiro?
Se há segundo, que é feito do primeiro?
Esta contradição quem foi que fez?

Quem ama assim julga que amou;
mas pode acreditar que se enganou
ou da primeira ou da segunda vez? 

Biografia AQUI

sábado, 17 de junho de 2023

PAUSA


 Aviso aos amigos que apenas frequentam este blogue e ainda não sabem que estou com o marido a enfrentar graves problemas de saúde, motivo porque farei uma pausa em todos os blogues. 

Para todos, votos de excelentes dias com boa saúde. 

domingo, 4 de junho de 2023

ADA CIOCCI CURADO - MINHA CASA


 Minha casa



Minha casa hoje,
tem janelas abertas para o nascente,
para o poente,
e,
também para a larga estrada,
aquela que conduz ao limite,
pela frente.
Minha casa solitária,
Branca e alta,
embora esteja plantada em estéril campo,
é toda circundada de verde, paz e silêncio.
Nova e antiga casa,
onde o Amor e a Esperança,
ainda são uma constante.


Ada Ciocci Curado, 
In 'Acalanto', 1991

quinta-feira, 1 de junho de 2023

PORQUE HOJE É O DIA DAS CRIANÇAS





                             OU ISTO OU AQUILO

“Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.”


Cecília Meireles


As minhas crianças (netas)

A Margarida 3 anos
Aqui com a mana, Mariana que com 14 anos está uma senhorinha


domingo, 28 de maio de 2023

YOLANDA MORAZZO


Foto da Wikipédia






CONTRASTE


A minha alma trema em tuas mãos
debruçada na varanda desta tarde

Silêncio da cor em teus contornos
o adeus do mar dentro de mim

Para além do ilhéu dos pássaros da ilha
o sol morre aos poucos devagar

A minha alma treme em tuas mãos
debruçada na varanda desta tarde

Vejo os barcos ao longe na baía
as lanchas negras dos trabalhadores
a torre da capitania ao lusco-fusco

Lentamente uma a uma na cidade
vão acendendo as luzes da cidade

Na fábrica de bolacha do Matos
na padaria do Jonas depois

Só no cemitério ao lado é tudo escuro...

Branqueiam ainda as campas dos mortos
e os nomes vou ler à hora do sol
mas agora fazem medo à minha infância

Em casa dos meus vizinho perto
nh´ugénia de Sena e nhã Nê Grande
acenderam os candeeiros de petróleo


Yolanda Morazzo 


Yolanda Morazzo  já é residente neste blogue desde 2008. A sua biografia já foi publicada AQUI

sexta-feira, 26 de maio de 2023

BRANCA VIEIRA PINTO - MULHERES DO MAR

 



MULHERES DO MAR

Estou só
olhando a areia
em que me deito
e a noite feita de silêncios
que me falam de ti…
Neste mar de ondas calmas
onde as gaivotas se acolhem
neste espaço em que medito
numa distância galgada
entre o sonho e o existir…
E também eu fico sentada no arraial…
já tão rompido das lágrimas
e da espuma branca
dos corpos das mulheres
gastos pela espera…
Fico olhando-as,
os olhos postos no mar
rasgados pela distância,
fico com elas no mesmo abraço
e entramos pelo mar dentro…
Arminda Branca Pinto
(19-04-1974 – 19 anos)


A Branca é uma amiga que em tempos manteve um blog de poesia. Em 2009 mudou-se para o  Facebook e é lá que vai mostrando os seus poemas novos ou antigos. Branca vive no Porto.

quinta-feira, 18 de maio de 2023

GRACITA - QUERO SER



Quero ser



 Quero ser...

tudo ou nada!
Quero ser...
alguém talvez ninguém

Quero ser...
magia quiçá fantasia
Quero ser...
o sol radiante
para toda gente aquecer

Quero ser...
a rutilante lua
para os amantes proteger

Quero ser...
espuma do mar
para os pés acariciar

Quero ser...
 água cristalina
para a sede saciar

Quero ser...
uma doce menina
pra bailar como dançarina

Quero ser...
uma flor perfumada
para todos poderem me cheirar

Quero ser...
um diminuto colibri
vermelho como rubi

Quero ser...
uma árvore frondosa
e te oferecer uma sombra gostosa

Quero ser...
tantas coisas!
Mas não sei qual escolher

Decidi ser apenas poeta
e com o bico da pena
meus poemas escrever
Rimas... versos... poesia
isso eu sei fazer.

Então... eu quero ser poetisa!




quinta-feira, 11 de maio de 2023

7 DE MAIO DIA DA MÃE

DE MÃE

O cuidado de minha poesia
aprendi foi de mãe,
mulher de pôr reparo nas coisas,
e de assuntar a vida.

A brandura de minha fala
na violência de meus ditos
ganhei de mãe,
mulher prenhe de dizeres,
fecundados na boca do mundo.

Foi de mãe todo o meu tesouro
veio dela todo o meu ganho
mulher sapiência, yabá,
do fogo tirava água
do pranto criava consolo.

Foi de mãe esse meio riso
dado para esconder
alegria inteira
e essa fé desconfiada,
pois, quando se anda descalço
cada dedo olha a estrada.

Foi mãe que me descegou
para os cantos milagreiros da vida
apontando-me o fogo disfarçado
em cinzas e a agulha do
tempo movendo no palheiro.

Foi mãe que me fez sentir
as flores amassadas
debaixo das pedras
os corpos vazios
rente às calçadas
e me ensinou,
insisto, foi ela
a fazer da palavra
artifício
arte e ofício
do meu canto
da minha fala.


Conceição Evaristo



terça-feira, 2 de maio de 2023

LIBERDADE - ELVIRA CARVALHO


 Liberdade


Meu sonho de menina
Na vida suspensa
Nas palavras amordaçadas
Vermelhas como sangue
Derramado
No cárcere da ditadura.
Eras a musa sonhada
Pelos poetas deste país
Amordaçado.
Mulher desejada e proibida
Nos sonhos dos homens
Do Minho a Timor.

Liberdade

Eras o farol procurado
Que todos acreditavam
Havia de os guiar
À libertação
Da longa e tempestuosa
Noite fascista.
Mas eras também
Semente a germinar
Coragem.
No corpo e alma das gentes
Do meu país.
À espera do momento certo.

Emergiste em Abril
Determinada
Nas mãos crispadas
Sobre as armas
De homens audazes.
A esperança e o sonho
Nos carros de combate
Rasgando as trevas da noite.
Liberdade
Enfim chegaste
Rubra como o sangue
Derramado
Nos campos de batalha.
Pacífica como um cravo
No cano de uma espingarda.

Elvira Carvalho



Porque festejámos há dias o 25 de Abril e estamos em vésperas do 1ºde Maio

sábado, 29 de abril de 2023

29 DE ABRIL DE 2008 -PARABÉNS





 Foi com Sophia de Mello Breyner que neste mesmo dia há quinze anos atrás nasceu este blog, precisamente um ano depois do Sexta-Feira e nesta altura eu já estava um pouquito menos burra, pois já sabia como postar uma foto para ilustrar a postagem.

Então hoje é dia de festa e como tal estão todos convidados para ela. 
Mas antes disso deixem-me que vos agradeça, a companhia, e as palavras de estímulo e amizade com que me têm brindado ao longo destes 15 anos. 

Bem Hajam!

 E agora vamos à festa




Obrigado Noname