

fiquem um pouco e sirvam-se do bolo e champanhe virtual, usando a imaginação para sentirem o sabor...
(fotos do Sr. Google)
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África Inexplorada
Eu sou a parte de toda África
Ainda inexplorada
Onde batuque
Se auto musica
No orvalho terrestre
Nas aguas ainda mudas
Que correm a mutação
Das savanas e das pestes
Eu sou África ainda pura
Que nos seus campos virgens
Ainda adora o sol
E o canta pentatónica
Com a felicidade de existir
Sou África em cada pedaço de mim
E cada pedaço de mim a existir
Mupipi sobrevoando o grão
Urdindo o cântico litúrgico
Da utopia nas sementes
Marrabentando o futuro
Com mesmo sol dendêm
Das acácias e das palancas
Das palmeiras alcançando o céu
Eco ritmando o mistério e o feitiço
Da mãe ventrando a terra una
E da mão carne e alma de mulher
Eu sou a África profunda
Nos montes e ilhas
Que clamam os quatro ventos
Do sonho e dos horizontes
Que nos escorrem pelos dedos
No desacredito dos desertos
E das rochas esquecidas
Sou eu África fecunda
Que te escrevo
No sabor do lirismo que nos une
Na poesia dos povos
Neste exotismo de ânsias
Que nos sonha
Parte da África ainda inexplorada.
Tânia Tomé
biografia:
Tãnia Teresa Tomé nasceu a 11 de Novembro de 1981,na cidade de Maputo
Cantora, compositora e declamadora são as outras actividades que a identificam e que vai exercendo para além da actividade profissional[Analista de Risco de Crédito no Banco].É Licenciada em Economia e Pos-graduada em Auditoria e Controlo de Gestão pela Universidade Católica Portuguesa [Portugal,Porto].
Faz parte de uma antologia Palop, para além de participações em alguns boletins e jornais, é membro da AEMO [Associação dos escritores Moçambicanos], e faz parte de um Movimento cultural [100 critica] composto por artistas que promovem recitais de poesia e música tradicional e acústica em Moçambique [Meu país Amado].
Participou em alguns projectos de poesia e declamação,de referenciar 'Dentro de mim outra ilha de Júlio Carrilho' com Jaime Santos [Declamador Moçambicano], e participação na Feira da Voz no Franco-Moçambicano como Júri de Declamação e actuação com Eduardo White [Poeta Moçambicano], ganhou alguns prémios de poesia, e têm 'mão' alguns projectos para o futuro presente.
Esta aberta a critica construtiva, a reflexão, a opiniões variadas, e a conselhos.A vida é uma recta continua de aprendizagem, qualquer amadurecimento implica o reconhecimento de ainda necessitar de crescimento, e da consciência exacta de se ainda ser pequeno,mas não obstante ter uma tarefa enorme a cumprir: com a minha acção socio-cultural individual contribuir com o crescimento do meu País [MOÇAMBIQUE] e do mundo que me gira a volta.
' Escrevo,para que numa dimensão sem espaço e sem tempo, eu possa interagir comigo e com os outros. Promovendo cultura para todos, conscientizando pessoas, alimentando espíritos e fazendo emergir por momentos constantes e incessantes 'PRAXIS' E 'GNOSES'. Para que possa eu, ver de mim a crescer e aprender com tudo e todos os que me possam guiar. E com isso contribuir com o que tenho na alma e na mente para fazer crescer outrem, fazer crescer meu MOÇAMBIQUE, fazer crescer MUNDO '
Tânia Tomé
Fonte
HINO DE AMOR
Neste mundo cruel e tão carente
A guerra, a droga, a sida me apavora
Ao ver numa criança,um inocente
O Homem desumano que a explora...
Quero viver num mundo diferente,
Mas que mundo voraz, mundo de agora!
Que a Paz chegasse a todo o continente...
Existe tanta gente que ainda chora!
Eu quero ver um mundo que a sorrir,
Saiba abrir as Portas ao Porvir...
Mais temente a Deus Pai - o Criador!
Amar! Amar... e não ter mais fronteiras
A Bandeira da Paz, nas dianteiras...
Hino à Pátria Amada! Ecos d Amor!
biografia:
Maria José Viegas da Conceição Fraqueza, natural da Fuseta, nascida em 8 de Maio de 1936, autora inscrita na Sociedade Portuguesa de Autores, tem cerca de 11 obras individuais cujos títulos se descrevem - Histórias da Minha Terra - 1ª e 2ª edições; Alcunhas e Apelidos - Histórias da Minha Gente; Murmúrios do Mar; Vendavais da Alma; Cântico das Ondas; Há Natal Dentro de Mim; Maresias Infinitas; Maré de Trovas; Quando o Mar Canta para Mim; Mar Infinito; Mar de Rosas; Tochas Floridas; Sob as Margens do Gilão e No Tempo da Mana Anica [prosa - conto].
Maria José Fraqueza, é professora aposentada, poetisa, pintora, escritora, calígrafa, radialista e jornalista. Exerceu no ensino secundário até à aposentação 37 anos de serviço dos quais constam inúmeras actividades culturais
É sub-directora do Jornal Correio Meridional e fundadoura do Jornal Brisas do Sul, a que lhe deu o nome, sendo a sua primeira directora.
É Directora dos Jogos Florais Internacionais de Nossa Senhora do Carmo da Fuseta com 35 anos de existência, vinte anos dos quais tem dinamizado e realizado. Directora Cultural e Presidente da Assembleia do Sport Lisboa e Fuseta; Directora Cultural do Elos Clube de Faro; Vic- Presidente do Clube de Simpatia de Olhão; Vice-Presidente da Associação de Jornalistas e Escritores do Algarve; Presidente em Portugal da Sociedade de Cultura Latina - Secção Brasil - Mogi das Cruzes - S. Paulo; Membro Académico das Academias Brasileiras de Trovas de Magé - Rio de Janeiro; Membro Académico da Academia de Trovas de Niterói; Membro Académico da Accademia Internazionale 'Il Convívio' em Castiglione di Sicília - Itália.
Tem sido júri de diversos Concursos Nacionais de Poesia e Prosa em Portugal, Brasil e Itália.
É ensaiadora de teatro, cantares e danças populares. Na área da música - prémio compositor [letra] - canção ligeira, tem no seu currículo: três primeiros prémios e um segundo, nos anos de 2002, 2003 e 2004, nomeadamente no Festival da Canção do Sul, entre outros.
Biografia DAQUI