A pedra fala calada, bruta como um palavrão mal criado, faz rugas onde a chuva encosta e desbota-se de exatidão pelos ruídos por onde penetra o pensamento humano através do vento. A pedra não sabe receber o poeta, o poeta é que a recebe na mão, e de poeta em poeta o mundo virou um pedregulho de sintomas novos. Vamos dar analgésico para as pedras aguentarem o peso dos homens quando forem pisadas, pois todo caminho tem pedra no meio da estrada, e de pedra em pedra nossa história está virando um Muro das Lamentações. Biografia AQUI |
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sexta-feira, 9 de outubro de 2020
CRISTIANE NEDER
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