Angola
não nasci do teu ventremas amei-te em cada primavera
com a exuberância de semente…
não nasci do teu ventre
mas foi em ti que sepultei
as minhas saudades
e sofri as tempestades
de flor transplantada
prematuramente…
não nasci do teu ventre
mas bebi o teu sortilégio
em noites de poesia
transparente…
não nasci do teu ventre
mas foi à tua sombra
que fecundei rebentos novos
e abri os braços
para um destino transcendente…
angola,
não eras terra do meu berço
mas és terra do meu ventre!
Biografia AQUI
16 comentários:
Bom domingo de paz, querida amiga Elvira!
A terra que nos acolhe é a que devemos amar como nossa mãe.
Um bonito poema a refletirmos.
Tenha dias abençoados na nova semana!
Beijinhos
O poema Angola, que retrata o país como uma pátria substituta é absolutamente fascinante.
Continuação de um domingo em beleza e POESIA 🌾
Lindo de se ler...👏😘
Lindo de se ler...👏😘
Que poema lindo de homenagem a Angola, feito por quem soube amá-la.
Tudo de bom para si, minha Amiga Elvira.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Poema encantador
.
Cumprimentos cordiais e poéticos
.
um poema onde a Poeta homenageia Angola que não sendo a terra de nascença
será a de coração.
um poema forte de amor à terra escolhida.
adorei esta partilha.
boa semana
um beijo
:)
Poema belíssimo, amiga Elvira.
Angola que acolhe e dá abrigo, nas
palavras desta autora inspiradora.
Gostei muito.
Abraço
Olinda
Muito bonito. Desconhecia! Obrigada pela partilha!
.
Tudo parecia mágico, tudo me seduzia.
.
Beijo, e uma ótima semana.
Adorei conhecer o poema que é muito forte, de sentimentos profundos,
e a poetisa
"Amélia Veiga, também conhecida como Amélia Maria Ramos Veiga Silva (1932) é uma poeta e professora angolana de origem portuguesa.
Amélia Veiga nasceu a 12 de janeiro de 1932 em Silves, Portugal. Em 1951 mudou-se para Angola, onde viveu por 24 anos..."
procurei na biografia
obrigada pela partilha Elvira!
Um poema de se lhe tirar o chapéu, onde está presente a marca indelével da saudade, identitária de um segundo nascimento.
Abraço de amizade e parabéns à Amélia Veiga.
Juvenal Nunes
Gostei muito do poema de uma escritora que desconhecia.
Beijinho com voto de que o mês hoje iniciado lhe seja feliz
Bela homenagem à essa terra africana!
Boa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
Olá Elvira. Poema lindo de ler. Um reconhecimento profundo pela terra amada que a acolheu. Identidade.Um amor maternal. Abraços
Llego por primera vez a este blog y me ha emocionado leer este poema homenaje a la tierra que amaba, aun sin nacer en ella, no conocia a la autora de este poema, pero me alegra mucho poder hacerlo hoy
Un abrazo
Profundo poema. Te mando un beso.
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