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sexta-feira, 12 de novembro de 2021

JUANA M. RAMOS



 RIO

Com riso estridente:
Rio
mergulho a memória
em suas águas
para regressar, outra.
Rio,
pai da árvore perseguida.
Eu choro sob sua sombra
haste em sua casca
a flecha envenenada.
Rio que soa
arrasta lapidada a integridade
naufraga a aflição em seu canal.
Transborda a vida,
confina com a morte,
passo certeiro até as sombras.
Ah desse rio!
Por mais que a busca
não encontre o mar.


Biografia AQUI

5 comentários:

SILO LÍRICO - Poemas, Contos, Crônicas e outros textos literários. disse...

Gostei da memória a mergulhar
No rio a buscar lembranças
Muito antigas das andanças
Que o tempo deixou no ar
Como algo a flutuar
E que ora tem seu resgate
Como uma luta ou embate
Para matar a saudade
Quando nossa alma invade
E nos sentimos um vate.

Vate a fazer poesia
Do que se passou com a gente
E que hoje a alma sente
Como uma certa agonia
Por se sentir tão vazia
Da luz do antigo amor
E as saudades a pôr
Mais saudade qual doença
Que dói que corrói por densa
Paixão que está ao dispôr.

Lindo poema. Parabéns! Abraço cordial. Laerte.

Micaela Santos disse...

Bom dia estimada Elvira!
Linda e suave poesia!
As águas do rio passam, assim como a nossa vida, ficam as memórias umas felizes, outras diferentes do que esperávamos.
Beijinhos e boa semana com muita saúde!

Graça Pires disse...

"Rio
Mergulho a memória
em suas águas
para regressar outra"
Que belíssimo poema desta autora que desconheço. Obrigada por ma dar a conhecer, minha Amiga Elvira.
Continue a cuidar-se bem.
Uma boa semana.
Um beijo.

" R y k @ r d o " disse...

Poeticamente deslumbrante de ler.
.
Saudações poéticas.
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.

Gracita disse...

Bom mergulhar a memórias nas águas do rio e regressar outra
Belo poema amiga Elvira
Bom fim de semana
Beijos