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domingo, 19 de setembro de 2021

CLAUDIA MEYER


 A solidão se respira à beira do vazio,

o abandono floresce à margem da trilha clandestina.
Sem paz, gozo, sossego ou sonho vão,
mas sim o frio que brota na clave de sol em meu universo,
o frio que agride esse corte da cabeça aos pés.

A vida desliza em minha caverna de incertezas.
A respiração anseia por noites neófitas e por voltar a sonhar.
A margem não percebe quando a dor é uma órbita.
Não importa a queda quando o fundo é ficção,
quando em desgosto se encontra todo o prazenteiro abismo.


Biografia AQUI

6 comentários:

Os olhares da Gracinha! disse...

Um estado de alma que não se deseja!!! 👏👏👏... Bj

chica disse...

Incertezas, dores...Linda e triste poesia! beijos, chica

Pedro Luso de Carvalho disse...

Olá, amiga Elvira, não conhecia a poeta Claudia Mayer, natural da
República de El Salvador.
Gostei muito de seu poema e de ter lido sua biografia.
Agradeço, minha amiga Elvira, pela importante partilha.
Um bom final de semana, com saúde e paz.
Um abraço.

Cidália Ferreira disse...

Ora muito bem. Adorei :))
.
Beijo, e uma excelente semana!:)

natureza de poeta disse...

Um belo poema.

Uma excelente semana.
Abraço

Roselia Bezerra disse...

Boa noite de paz, querida amiga Elvira!
Espero que se encontre bem melhor de saúde.
Quando a dor é órbita, poucos nos restam...
Sempre suas escolhas são interessantes e com toda sua experiência poética nos agrada muito.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos com carinho de gratidão