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segunda-feira, 23 de maio de 2016

VIRGÍNIA VITORINO

Quando te vi

A manhã era clara, refulgente.
Uma manhã dourada. Tu passaste.
Abriu mais uma flor em cada haste.
Teve mais brilho o sol, fez-se mais quente.

E eu inundei-me dessa luz ardente.
Depois não sei mais nada. Olhei... Olhaste...
E nunca mais te vi. . . - Raro contraste! –
A madrugada transformou-se em poente.

Luz que nasceu e apenas cintilou!
Deixou-me triste assim que se apagou,
às vezes fecho os olhos; vejo-a ainda...

E há tanto sol dourando esses trigais!
Olhaste, olhei, fugiste... Ai, nunca mais,
nunca mais tive outra manhã tão linda!



Biografia  AQUI

3 comentários:

chica disse...

Poesia linda, recordações de uma bela manhã!bjs, tudo de bom,chica

Cidália Ferreira disse...

Fantástico! Adorei.


Beijinhos e um dia feliz..

Coisas de Uma Vida 172

Maria Rodrigues disse...

Lembrança de uma manhã muito especial.
Gosto muito de ler Virgínia Vitorino.
Beijinhos
Maria