Falavam-me de Amor
Quando um ramo de doze badaladas
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e com pinhas,
menino eras de lenha e crepitavas
porque do fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.
Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol na sombra flagelado.
O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado.
– Natália Correia, em ‘O Dilúvio e a Pomba’.
6 comentários:
O texto reflete, por si só, toda a superior qualidade de Natália Correia.
Tendo verificado o seu gosto pelos poemas de Natal gostaria de a convidar a participar em
POEMA DE NATAL
Abraço natalício
Juvenal Nunes
Bom domingo de paz, querida amiga Elvira!
Um belo poema onde não refletimos que não devemos estar acostumados com o espírito natalino da atualidade que destoa muito do verdadeiro sentido do Natal do Menino Deus.
O amor era falado e vivido integralmente.
Tenha uma nova semana abençoada!
beijinhos com carinho fraterno
Um poema tão bonito!! Obrigada pela partilha :)
.
É preciso caminhar para chegar à luz.
Beijos e um ótimo Domingo.
Magnífico este poeta de Natália Correia. Dos mais bonitos poema de Natal que tenho lido. Obrigada, minha Amiga Elvira.
Só volto para o ano.
Desejo-lhe um Natal cheio de Amor e uma ano de 2024 com saúde e paz.
Um beijo.
Un bello poema, tierno, delicado e inspirado.
Que poema tão bonito de se ler :)
https://retromaggie.blogspot.com/
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