Charles Meynier ( 1768 - 1832)Erato, Musa da Poesia
Musa Impassível
Musa! um gesto sequer de dor ou de sinceroLuto jamais te afeie o cândido semblante!
Diante de Jó, conserva o mesmo orgulho; e diante
De um morto, o mesmo olhar e sobrecenho austero.
Em teus olhos não quero a lágrima; não quero
Em tua boca o suave e idílico descante.
Celebra ora um fantasma anguiforme de Dante,
Ora o vulto marcial de um guerreiro de Homero.
Dá-me o hemistíquio d’ouro, a imagem atrativa
A rima, cujo som, de uma harmonia crebra,
Cante aos ouvidos d’alma; a estrofe limpa e viva;
Versos que lembrem, com seus bárbaros ruídos,
Ora o áspero rumor de um calhau que se quebra,
4 comentários:
Boa noite de domingo querida amiga Elvira!
A paciência de Jó seja nosso caminho diário de perseverança.
Nada abate definitivamente os filhos amados de Deus.
Tenha novos dias abençoados!
Beijinhos com carinho fraterno
Francisca Júlia da Silva. Não conheço. Vou procurar. Este poema "Musa impassível" é inspirado e forte. Gostei de conhecer.
Uma boa semana, minha Amiga Elvira.
Um beijo.
Parabéns pelo bom gosto de partilhar um poema tão lindo!
Abraços fraternos!
Inspirado e belo poema.
Não conhecia a poetisa, obrigado pela partilha.
Beijinhos
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