E não queiras depois fazer amor.
Convida-me só para jantar
num restaurante sossegado
numa mesa de canto
e fala devagar
e fala devagar
eu quero comer uma sopa quente
não quero comer mariscos
os mariscos atravancam-me o prato
e estou cansada para os afastar
fala assim devagar
devagar
não é preciso dizeres que sou bonita
mas não me fales de economia e de política
fala assim devagar
devagar
deita-me o vinho devagar
quando o meu copo estiver vazio.
Estou convalescente
sou convalescente
não é preciso que o percebas
mas por favor não faças força em mim.
Fala, estás-me a dar de jantar
estás-me a pôr recostada à almofada
estás-me a fazer sorrir ao longe
fala assim devagar
devagar
devagar
Por mais que procurasse não encontrei a biografia da autora que eu sei tem pelo menos um livro publicado "Aliás voltas sempre" que é leitura dos 5º e 6º ano na escola.
7 comentários:
Que lindo poema . Muy sugerente. Te mando un beso.
Olá Elvira, gostei muito da poesia, versos sensíveis e emotivos.
Bom estar por aqui de novo. Meu novo blog: https://enfimsetenta.blogspot.com/
Utopia pura ....
Beijinho, boa semana :)
Adorei a poesia! Incrível.
Boa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
Um poema que apreciei, ainda mais pelo cansaço do longo dia de trabalho...
Beijnho
Ainda que não queira, percebe-se que o eu poético não está bem...
Realmente um poema interessante em monólogo exterior...
Tudo leva a crer que a autora se esconda por pseudónimo.
O meu abraço.
~~~~~~~~~~~~~~~
This poem is lovely and invokes thoughts.
Have a lovely weekend
https://www.melodyjacob.com/
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