Aqui, na areia,
Sentada à beira do cais da minha baíado cais simbólico, dos fardos,
das malas e da chuva
caindo em torrente
sobre o cais desmantelado,
caindo em ruínas
eu queria ver à volta de mim,
nesta hora morna do entardecer
no mormaço tropical
desta terra de África
à beira do cais a desfazer-se em ruínas,
abrigados por um toldo movediço
uma legião de cabecinhas pequenas,
à roda de mim,
num voo magistral em torno do mundo
desenhando na areia
a senda de todos os destinos
pintando na grande tela da vida
uma história bela
para os homens de todas as terras
ciciando em coro, canções melodiosas
numa toada universal
num cortejo gigante de humana poesia
na mais bela de todas as lições
HUMANIDADE.
Alda Espirito Santo
Esta poeta já esteve presente várias vezes neste espaço e por isso a biografia consta na primeira publicação
12 comentários:
Mais uma linda poesia de Alda! beijos, tudo de bom,chica
Foto e poema deslumbrantes que muito gostei de ver e ler
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Feliz domingo. Saudações poéticas
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...mais um belo momento poético 💗
Bj
Lindo poema te mando un beso.
Alda Espírito Santo escreve com a Humanidade presa aos lábios o que faz com que as suas palavras nos ecoem no coração. Belíssimo poema!
Uma boa semana com muita saúde, minha Amiga Elvira.
Um beijo.
Envolta no seu mundo poético, a beleza das coisas que a rodeiam.
Boa escolha, Elvira
Beijinho e muita saúde
Olá Elvira
Poema lindo, um forte abraço.
Excelente partilha!
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Numa viagem ao passado ...
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Beijos e uma excelente semana.
boa tarde
uma boa escolha do poema apresentado da Poeta Alda Espirito Santo.
em completa sintoni com a imagem , onde a inspiração brota sobre o mar e através do olhar sobre a baia.
muito interessante.
boa semana.
um beijo
:)
Desconhecia...
Beijinho, bom resto de semana :)
Olá Elvira
Linda partilha!
Adorei o poema
Que tenha um ótimo dia!!
Beijos
Lua Singular
Um poema de amor pela terra.
Gostei de ler.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
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