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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
CELINA FIGUEIREDO
NATAL
É noite.
Pelas ruas, vago sem destino.
Luzes, vitrines coloridas, bolas multicores…
Em cada canto, um Papai Noel vende ilusão.
Ansiosa procuro o aniversariante:
Nas lojas, nas árvores iluminadas,
Nos sinos que cantam sem cessar:
“Noite Feliz, Noite Feliz…”
Tudo em vão.
Já cansada, encontro, num cantinho,
Um pobre menino,
Triste, solitário, mal vestido,
A cada um lançando seu olhar,
A cada qual implorando seu presente:
Nem carrinhos comandados,
Nem robôs, nem celulares.
Apenas, tão somente, pede amor.
Só então vejo Jesus que nele habita.
Biografia AQUI
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15 comentários:
Existem olhares que não precisam de palavras para os descrever.
.
Cumprimentos poéticos
Muito comovente essa poema e com um final divinamente lindo de esperança! Que Jesus habite em todos os corações e os preencha com a boa nova, de amor, paz e saúde para todos!
Beijinhos
belo poema de Natal.
gostei imenso, amiga
beijo
Lindo demais esse poema,amiga Elvira! Comoveu_me!Uma forma diferente e real de falar sobre o Natal!
Obrigada pelas visitas e comentários! Tem post novo.
Desculpe a demora em retribuir as visitas,mas estou só com o celular e fica difícil abrir blogues ou ler bem. Tudo fica muito pequeno.
Beijos sabor carinho e uma noite de sábado de paz e alegrias
Donetzka
Blog Magia de Donetzka
Olá, Elvira, achei comovente este poema.
Bom domingo.
Beijinhos
O verdadeiro significado do Natal há muito que foi perdido.
Gostei bastante do poema, muito sentido.
Resto de bom domingo, beijinhos!
Mais um natal sem sua companhia.
Você que fazia questão de abrir o
champanhe na hora da minha chegada,
que torcia pra rabanada ter o jeito que
eu gosto mentindo que era a gosto de todos.
Você que deixava de comprar suas coisas
para melhorar meu presente.
Você que era o meu papai noel não só
no natal, mas de todos os dias...
Saudades do meu velhinho de cabelo
branco e barba raspada e olha que nem
seu filho eu era.
Um poema maravilhoso que toca a nossa alma.
Infelizmente, quantos meninos assim existem pelo mundo fora.
Beijinhos
Maria
Sempre no coração de todos nós com a sua bela e mais expressiva canção!Parabéns poetisa Elvira! Aprendo muito contigo!
Isaias
rabiscoliteratura.blogspot.com
Todos precisamos de estar atentos aos olhar dos outros, para os podermos ajudar... :-)
Abraço
Oi Elvira,
Sempre foi assim no Mundo todo, o pobre só olha os presentes e as castanhas do Natal.
Eu não festejo nenhuma data, nada contra só quer que ajudemos a qualquer dia a matar a matar a dor da fome dos nossos irmãos.
Feliz Natal Elvira, um dia de cada vez.
Beijos no coração
Lua Singular
Elvira,
Apagou um pedaço do meu comentário:
Eu não festejo o Natal, nada contra quem o faça, mas que não esqueçamos de dar um bocado de alimento a quem sofre a dor da fome.
Beijos
Lua Singular
Natal é tempo de amor,
Como observas, Elvira!
Pois a atmosfera inspira
Ao Deus Menino, o louvor
E glória a Nosso Senhor
Que sempre dá, nunca tira,
Ter tal intenção em mira
De dar Cristo Redentor
Para toda humanidade.
E assim o amor nos invade
A alma com a alegria
De tanta festividade
E beleza sem idade
Como o belo em poesia!
Parabéns pela postagem maravilhosa e o poema magnífico! Gratidão! Laerte.
Olá, estimada Elvira!
Um poema natalício escrito por Celina Figueiredo, poetisa brasileira, que dá para qualquer época do ano, porque há meninos pobres e de olhar triste durante o ano inteiro.
Se fosse a Elvira a escrevê-lo, não o faria menos bem, disso tenho a certeza.
Espero que estejam todos bem. Já sei que o seu marido está francamente melhor, em relação às consequências do AVC.
A Guida e a Nita estão de "vento em popa", evidentemente.
Beijos e boa semana.
Boa noite de paz, querida amiga Elvira!
Um conto perfeito para se refletir no Natal.
Emociona...
Tenha uma noite abençoada!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
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