A VIDA QUE NÃO TIVE
Um abraço
Um apreço
Um vaso
Para jogar a semente e irrigá-la
E clientes para fornecer-lhes
A água vinda das minhas pupilas.
Um afecto
Como um insecto
Cujo pai ensina-o a voar.
Um punhal
Para encravar
Em minhas entranhas,
A liberdade,
E livrar-me da colonização da vida.
Deusa d’África, in “A Voz das Minhas Entranhas”, página 48, edição Deusa d’África / Grupo Cultural Xitende / Ciedima, Lda., Maputo, 2014.
Biografia AQUI
12 comentários:
Belíssimo! Beijinho
A liberdade é algo relativo, me sinto livre, no entanto estou presa nos princípios de uma sociedade egoísta.
Beijinhos
Grito de revolta!
Abraço e muita saúde
Gostei muito. Belissimo poema.
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Votos de uma boa noite
Abraço
Nossa, que belo Elvira! Sente-se a dor em tão bem delineados versos. Um anseio pela liberdade real, pulsante e rico. Amei! Bjs.
Olá, amiga Elvira, espero que tudo esteja bem contigo e com tua família nesses tempo difíceis de pandemia.
Leitora de muitas poetisas que és, soubeste escolher um inspirado e profundo poema. Parabéns. Agradeço por ter conhecido essa ótima poetisa, Deusa d'África, que deixaste, pude conhecer melhor a poetisa de Moçambique. Obrigado pela partilha.
Um abraço, Elvira, boa semana.
A Elvira continua a deliciar-nos com estas belíssimas poesias, obrigada pela partilha.
Fique bem, beijinho!
Fantástico! Adorei, Elvira!
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A imaginação duma dança sem chão.
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Beijos e uma excelente dia!
Linda poesia, meus parabéns.
Arthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com
Gostei de ler e conhecer!!!
Bom dia de serenidade, querida amiga Elvira!
A água oriunda das pupilas leva todo tipo de escravidão.
Preciosa escolha postada.
Tenha um ótimo final de semana abençoado!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
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