A pedra fala calada, bruta como um palavrão mal criado, faz rugas onde a chuva encosta e desbota-se de exatidão pelos ruídos por onde penetra o pensamento humano através do vento. A pedra não sabe receber o poeta, o poeta é que a recebe na mão, e de poeta em poeta o mundo virou um pedregulho de sintomas novos. Vamos dar analgésico para as pedras aguentarem o peso dos homens quando forem pisadas, pois todo caminho tem pedra no meio da estrada, e de pedra em pedra nossa história está virando um Muro das Lamentações. Biografia AQUI |
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sexta-feira, 9 de outubro de 2020
CRISTIANE NEDER
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10 comentários:
Boa tarde de serenidade, querida amiga Elvira!
Fez-me lembrar do nosso amado poeta : no meio do caminho havia uma pedra...
Construamos castelos edificadores, como ensinou nossa outra renomada poetisa.
Recusamos ser pedregulhos de estorvo somente.
Basta de muros de lamentação...
Tenha um ótimo final de semana abençoado!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Fantástica partilha! Amei :)
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Entreguei um sonho à lua
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Beijos e um excelente fim de semana.:)
Elvira, eu não a conhecia e li a biografia que indicou. Terei que me inteirar mais sobre sua escrita, tão elogiada. O poema que você escolheu me passou o sentimento de que ela faz uma crítica ao mundo, usando a pedra como pano de fundo. Gostei muito da postagem. Bjs.
Poema maravilhoso de ler. Puro fascínio
Bom fim de semana
E por todo o lado se levantam muros de lamentação.
Lindo poema, obrigado pela partilha.
Fique bem, com saúde e harmonia
Beijinhos
Triste verdade que a nossa realidade é um muro de lamentações... -.-
Olá ! boa tarde. Vim fazer uma visitinha. Seu blog é muito legal. Venha conhecer o MEU NOVO BLOG :
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Desconhecia.
Beijinho, boa semana
Também gosto e o olhar é lindo!!! Bj Elvira
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