dizes que me querias sentir africana,
dizes e pensas que não o sou,
só porque não uso capulana,
porque não falo changana,
porque não uso missiri nem missangas,
deixa-me rir…
mas quem é que te disse?!
Só porque ando de “Levis, Gucci ou Diesel”,
não o sou… será?
Será que o meu sentir passa pela indumentária?
Ou que o serei
pelo sangue que me corre nas veias,
negro, árabe, indiano,
essa mistura exótica,
que me faz filha de um continente em tantos
onde todos se misturam,
e que me trazem esta profundidade,
mais forte que a indumentária ou a fala,
e sabes porquê?
Porque visto, falo, respiro, sinto e cheiro a África,
afinal o que é que tu saberás? O que é que tu sabes?
Deixa-me rir…
deixa-me rir…
dizes e pensas que não o sou,
só porque não uso capulana,
porque não falo changana,
porque não uso missiri nem missangas,
deixa-me rir…
mas quem é que te disse?!
Só porque ando de “Levis, Gucci ou Diesel”,
não o sou… será?
Será que o meu sentir passa pela indumentária?
Ou que o serei
pelo sangue que me corre nas veias,
negro, árabe, indiano,
essa mistura exótica,
que me faz filha de um continente em tantos
onde todos se misturam,
e que me trazem esta profundidade,
mais forte que a indumentária ou a fala,
e sabes porquê?
Porque visto, falo, respiro, sinto e cheiro a África,
afinal o que é que tu saberás? O que é que tu sabes?
Deixa-me rir…
deixa-me rir…
Sónia Sultuane
Biografia AQUI
8 comentários:
Gostei deste sentir africano e aproveito para desejar um bom fim-de-semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Gostei de ler!!! Bj
Poesia fresca e leve...
Agradou-me, grata pela divulgação.
Abraço
~~~~
Somente para quem conhece e a sente... :-)
Uma boa semana :-D
A universalidade do ser humano .
Poesia interessante
Bji
Lindo poema, obrigado pela partilha.
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
O que mais me preocupa é o tempo que faz
e se repete
Olá, estimada Elvira!
Grata pela sua visita e comentário no meu blogue.
Não conhecia esta escritora e tb artista plástica (estive lendo a Biografia dela), mas, vê-se logo nos seus traços físicos, que tem sangue de África e árabe nas suas veias. Se lermos o seu nome todo, chegaremos facilmente a essa conclusão, pke Abdul é um nome mais do k vulgar entre os árabes.
Gostei mto da poesia dela, que tem muita frescura e liberdade. Embora, ela professe a religião muçulmana, já se livrou dos espartilhos do vestuário, k dão algum jeito qdo faz mto frio ou mto calor (experiência própria).
Beijos e as melhoras.
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