Olho pro mar e vejo o céu
O embaixo está em cima
E em cima está embaixo
Entre o céu e o mar está o meu caminhar
As árvores da minha cidade estão florescendo
A praça onde estou é paragem de crianças
Estamos em pleno mar – diria Castro Alves
Estamos em pleno mar de carros
Olho para a esquerda e vejo longas filas de carros
Olho para direita e a cena é a mesma
Dentro dos carros as vidas quase mortas
Suspiros ofegantes
Smarthphones são oásis
Ora riem
Ora choram
Às vezes profundamente
Poucos são os risos
Raríssimas as gargalhadas
É raro ver alguém cantando nesse estacionamento a céu aberto
A solidão, amigo, é devastadora
Biografia e outros poemas, AQUI
7 comentários:
Que triste realidade onde a tecnologia tira o encanto à paisagem... e às pessoas...
Abraço
Gostei de ler!:)
Beijos. Boa noite
Agradeço ter dado a conhecer.
Beijinhos, amiga
Não conhecia.
Um retrato do que se passa.
Os lugares perdem as suas
características e as próprias
pessoas têm outros hábitos.
Bj
Olinda
olá, estimada elvira...
não conhecia a poetisa, mas percebi, de imediato, k era brasileira.
um poema banal, repleto de verdades e cotidiano. não gostei, nem desgostei.
enfim, os telefones espertos vieram tirar o diálogo e o transito, esse é infernal em algumas cidades.
beijos para todos.
nota - estou a escrever só com a mão dta. e por isso não posso fazer letras maiúsculas, nem alg. sinais de pontuação. as minhas desculpas.
Interessante poema, não conhecia a poetisa.
Dou Graças a Deus não ter de estar assim em filas de carros para ir ou vir do emprego ( o meu trabalho é relativamente perto de casa ).
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
OI ELVIRA!
REALIDADE DO MUNDO ATUAL, AO MENOS NAS GRANDES CIDADES.
INTERESSANTE POEMA AMIGA.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
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