As minhas mãos
Em concha as minhas mãos oferecem
o sabor da titânica
paisagem de ranchos
vindimadores numa estreita
dádiva
água criadora
serros montes encostas vales
terra lavrada
As brancas casarias avistam
o labutar dos membros
os rebanhos a chocalhar
ermas fora
O rio abre um sulco navegante
que se ergue em cachões difíceis
como estes braços
vergastando machos
que equilibram canastros
recalcados de uvas
onde poisam abelhas
pelo melaço.
(in “Castas” – Q de Vien Cadernos de A Porta Verde do Sétimo Andar)
Biografia AQUI
7 comentários:
Fantástico, maravilhoso!!
Amei
Beijo e uma excelente semana.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Gostei.
Uma maravilhosa semana pra você.
bjokas =)
Que bela e bem orquestrada mistura de palavras.
Fui ler a biografia da autora e confirmei a sua formação literária.
Gostei bastante deste poema amiga Elvira.
Um beijinho
Olá, Elvira!
Tenho a dizer-lhe que nossa Feira do Livro, este ano, é em Maio.
E haverá um concurso de contos (4 ou 5 páginas) cujo tema é viagem.
Se quiser concorrer, depois dou-lhe os detalhes.
Beijinhos!
Que magnífica e diferente poesia,querida amiga Elvira. Não conhecia a autora e amei,pois a métrica é original demais.
Desculpe-me a demora na visita,mas continuo só com o celular e tudo é mais difícil.
Obrigada pela visita e comentário.Volte sempre!
Uma terça_feira de paz profunda e alegrias!
Beijos sabor carinho
Donetzka
Blog Magia de Donetzka
Lindo texto! Lindo espaço! Linda amizade que temos. Abraço. Laerte.
Que linda poesia postada, Elvira.
Fui ver a biografia da poetiza, gostei muito. Delicada.
Um beijo pra você!
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