RIO
Com riso estridente:
Rio
mergulho a memória
em suas águas
para regressar, outra.
Rio,
pai da árvore perseguida.
Eu choro sob sua sombra
haste em sua casca
a flecha envenenada.
Rio que soa
arrasta lapidada a integridade
naufraga a aflição em seu canal.
Transborda a vida,
confina com a morte,
passo certeiro até as sombras.
Ah desse rio!
Por mais que a busca
não encontre o mar.
Biografia AQUI
5 comentários:
Gostei da memória a mergulhar
No rio a buscar lembranças
Muito antigas das andanças
Que o tempo deixou no ar
Como algo a flutuar
E que ora tem seu resgate
Como uma luta ou embate
Para matar a saudade
Quando nossa alma invade
E nos sentimos um vate.
Vate a fazer poesia
Do que se passou com a gente
E que hoje a alma sente
Como uma certa agonia
Por se sentir tão vazia
Da luz do antigo amor
E as saudades a pôr
Mais saudade qual doença
Que dói que corrói por densa
Paixão que está ao dispôr.
Lindo poema. Parabéns! Abraço cordial. Laerte.
Bom dia estimada Elvira!
Linda e suave poesia!
As águas do rio passam, assim como a nossa vida, ficam as memórias umas felizes, outras diferentes do que esperávamos.
Beijinhos e boa semana com muita saúde!
"Rio
Mergulho a memória
em suas águas
para regressar outra"
Que belíssimo poema desta autora que desconheço. Obrigada por ma dar a conhecer, minha Amiga Elvira.
Continue a cuidar-se bem.
Uma boa semana.
Um beijo.
Poeticamente deslumbrante de ler.
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Saudações poéticas.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Bom mergulhar a memórias nas águas do rio e regressar outra
Belo poema amiga Elvira
Bom fim de semana
Beijos
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