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sábado, 16 de abril de 2016

ALICE SPÍNDOLA



                                            foto do Google






Vaso a verdade
vertente de tudo
vinda de longe
trazendo prelúdios
de canção inédita.
Vazo a verdade
vinda de perto
em vôo visível
de sonho modesto
no vértice vivo.
Vazo canção isolada…
sozinha no tempo.
METÁFORA ANTIGA
O artesão da palavra
faz paragem no tempo,
com talento, tela e fios
faz também surgir tramas e teias,
viaja   e busca no íntimo,
melodia e tijolo antigo
que completam o sonho.
PÁSSARO DE FOGO
Trovão, fogo,
fanfarra
assustam o pássaro,
que pernoita
no alçapão.
Chuva miúda
faz festa
para o pássaro
sair do silêncio.
O pássaro voa
e expande silêncios,
esconde esperança.
Metamorfose
de pássaro de fogo.


Biografia  AQUI

7 comentários:

chica disse...

Linda poesia .,bem escolhida!Ótimo fds! bjs, chica

Unknown disse...

Lindo poema, muito bem construído, explorando os recursos da língua. Amei.
Beijo e bom fim de semana*

Cidália Ferreira disse...

Maravilhoso!

Beijos

Coisas de Uma Vida 172

Fê blue bird disse...

Obrigada amiga Elvira por me dar a conhecer mais uma poeta.
Um poema intenso,doloroso e que revela uma grande força interior.
As palavras chegam a doer de tão profundas.
Gostei mesmo muito!

Um beijinho

ONG ALERTA disse...

Muito linda Bjbj Lisette.

Isa Sá disse...

Bonito poema.

Isabel Sá
http://brilhos-da-moda.blogspot.pt

manuela barroso disse...

Uma poesia admirável, com ritmo e sensibilidade fantásticos
Belíssima escolha, Elvira
Beijinho