Caos climático
É temerário descartar
a memória das Águas
o grito da Terra
o chamado do Fogo
o clamor do Ar.
As folhas secas rangem sob os nossos pés.
Na ressonância o elo da nossa dor
em meio ao caos
a pavorosa imagem
de que somos capazes de expor
a nossa ganância
até não mais ouvir
nem mais chorar
nem meditar,
nem cantar...
só ganância, mais nada.
É temerário descartar
a memória das Águas
o grito da Terra
o chamado do Fogo
o clamor do Ar.
a memória das Águas
o grito da Terra
o chamado do Fogo
o clamor do Ar.
As folhas secas rangem sob os nossos pés.
Na ressonância o elo da nossa dor
em meio ao caos
a pavorosa imagem
de que somos capazes de expor
a nossa ganância
até não mais ouvir
nem mais chorar
nem meditar,
nem cantar...
só ganância, mais nada.
É temerário descartar
a memória das Águas
o grito da Terra
o chamado do Fogo
o clamor do Ar.
- Graça Graúna (outubro 2009), in: LIMA, Tarsila de Andrade Ribeiro. Entrevista com Graça Graúna(...). Palimpsesto, nº 20, Ano 14 - 2015, p. 146.
Biografia e outros poemas AQUI
6 comentários:
Poema admirável
.
Votos de um domingo feliz
Abraço
Gostei de conhecer!!! 😘
Uma vida voltada para a literatura. Esse poema que escolheu é sublime. Foca um dos maiores problemas do mundo. Gostei demais, Elvira. Bjs.
A Terra e os seus elementos,
que nós desrespeitamos, poluindo
e destruindo.
Belo poema. Gostei muito.
Bom feriado, Elvira.
Beijo
Olinda
Boa tarde Euvira.
A natureza esta pedindo socorro a muito tempo, falta consciência e cuidados para a casa que moramos. Boa semana. Bjs.
Um apelo ao mundo para a importância dos elementos essenciais para a vida.
Gostei muito, Elvira
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