Por dentro um silêncio incomodo,
da janela vi uma mulher arrastando garrafas
numa noite fotográfica
por hábito, abandono os dias medíocres nas fendas do chão
enquanto não ouço vozes
enquanto não arranco as minhas asas
por fora, várias vezes absorvi um turbilhão de sons
e perdi a retaguarda, o prolongamento dos tendões
sequer alcançou os joelhos
por alguma razão, a cortina regula a luz de fora,
e nas paredes, projeções surrealistas
bordam o esvaziamento de garrafas
Biografia AQUI
18 comentários:
Gostei do olhar e do texto que é bem interessante!!! Bj
Bela foto...
A poesia traduzida fica diferente...
Pars mim, é um tanto soturno.
Tudo pelo melhor.
Abraço
~~~
Feliz ano, Elvira. Beijinhos
Olá, Cara Elvira
Gostei de conhecer esta autora.
Um poema que nos leva a reflectir
sobre a vida.
Beijo
Olinda
Olá Elvira,
Adorei o novo layout do blog, está lindíssimo!
Gostei bastante deste poema. Obrigada pela partilha de autoras tão talentosas.
Beijinhos
Têxtil belíssimo
Olá Elvira
Texto interessante, um forte abraço.
gostei muito do poema, Elvira
uma excelente partilha.
procurarei conhecer a Poeta,
beijo
Boa noite, querida amiga Elvira!
Gostei do barulho das garrafas a simbolizar quem a esvazia e o porquê.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno
Um poema de força imagética!
Um abraço.
A vida e os seus contrastes....
Não conhecia a poetisa...
Obrigada pela visita...
Beijos e abraços
Marta
Elvira, meu amor. Obrigado por tudo,
principalmente pelo colorido que deu
à minha página em 2019. Um beijo,
parabéns pela escrita e, te amo.
Obrigada pela dica, Elvira. Vou experimentar o tal chazinho.
Boa semana
Beijinhos
Belíssima escolha !
Beijinho Elvira
Casa nova com janelas coloridas para o mundo virtual... :-)
Abraço
Olá, estimada Elvira!
Estive pesquisando sobre esta poetisa, que desconhecia, e soube que era brasileira, mais propriamente de S. Paulo.
Estive a ler alguns poemas da autoria dela, mas pareceram-me um tanto complicados, e, demasiado eruditos. Eu gosto de poesia, que a gente leia e perceba e a dela é mto "caro" e surrealista, até.
Do poema dela, que aqui postou, verifico uma movimentação, que se observa a partir de uma sala, feita por uma mulher, que arrasta garrafas. Estaria a catar o lixo ou seria a sua profissão? Ainda bem que a autora enterra os dias menos bons no chão e a vida segue, mas, na prática, não será bem assim para outras mulheres, especialmente no Brasil.
Beijos para todos. Boa semana.
Oi Elvira
Linda poesia!
Um pouco triste
Beijos no coração
Lua Singular
Gosto da sua poesia, Elvira! É sempre limpa e muito verdadeira.
Beijo.
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