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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

MANUELA MARGARIDO

Depois de Alda Espírito Santo, Olinda Beja, Conceição Lima, continuo na poesia S. Tomense, com Manuela Margarido


                                         S. Tomé e Príncipe






ALTO COMO O SILÊNCIO


A ilha te fala
de rosas bravias
com pétalas
de abandono e medo.


No fundo da sombra
bebendo por conchas
de vermelha espuma
que mundos de gentes
por entre cortinas
espessas de dor.

Oh, a tarde clara
deste fim de Inverno!
Só com horas azuis
no fundo do casulo,
e agora a ilha,
a linha bravia das rosas
e a grande baba negra
e mortal das cobras


Manuela Margarido


Biografia AQUI

9 comentários:

HD disse...

Mistérios de uma ilha... :-)
Abraço

Majo Dutra disse...

Não sei quando e em que contexto foi escrita o poema,
porém ouvi falar de um sentimento de abandono pós-colonial...
Gostei do poema.
Beijinhos
~~~~

Maria Rodrigues disse...

Lindo poema, obrigado pela partilha, não conhecia a poetisa.
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco

Zilani Célia disse...

Oi ELVIRA!
Bela poesia.
Bom final de semana amiga.
Abrçs

manuela barroso disse...

Uma poesia com o aroma da terra e o verde extenso de S Tomé
Lembra um pouco a poesia de Olinda Beja
Beijinho , Elvira!

manuela barroso disse...

Uma poesia com o aroma da terra e o verde extenso de S Tomé
Lembra um pouco a poesia de Olinda Beja
Beijinho , Elvira!

CÉU disse...

Olá, estimada Elvira!

Grata pela sua visita e comentário.

Espero que a Elvira já se encontre melhor daquele problema de saúde. As minhas mãos querem repouso, mas têm de movimentar-se, uns dias mais, outros, menos.

Não conheço a poetisa em questão, mas nota-se naquilo que escreve tristeza e alguma revolta, não sei em relação a quê.

Fala de medo, de abandono, se rosas bravias e de cobras. Não me parece, que o contexto em k o poema foi feito seja de felicidade, mas só a poetisa sabe a intenção com k escreveu estas palavras, k não consigo interpretar mais.

Beijos e bom domingo.

Toninho disse...

Um belo poema com fundo de uma dor que não queira sentir do torrão amado.
Bela apresentação do poder da poesia que baila por aí.
Grato Elvira.
Meu abraço com carinho.

Portugalredecouvertes disse...


Olá Elvira, gostei da descoberta desses poemas de além-mar !
é um contexto que não me é familiar, mas que nos da vontade de conhecer mais profundamente, alguns poemas já transcrevi no meu blogue de poetas de Angola e de Cabo-Verde,
reproduzem ligações a terra e sentimentos de bastante descrença
assim penso que devemos lê-los também,
abraços amiga,

Angela

https://poesiesenportugais.blogspot.com/