Calafrio
O sorriso gela
a porta do paraíso prometido
A tarde cobre-se de frio
grita
esconde-se atrás dos
casacos
faz esculpir aquela saudade
do lugar
jamais percorrido.
Escorrem feito sorvete
as esperanças derretidas
no ardor do querer.
- Miriam Alves, em "Cadernos Negros". n. 7, São Paulo: Quilombhoje, 1984.
Biografia AQUI
14 comentários:
Bom dia de domingo,querida amiga Elvira!
Tem esperança que escorre como sorvete no calor forte.
Linda poesia que nunca tinha lido.
Tenha uma nova semana abençoada!
Bjm carinhoso e fraterno
Poema triste, onde as esperanças se perdem, mas muito belo. Essa saudade que pousa no não vivido existe e machuca. Uma linda escolha, Elvira. Bjs.
Oi Elvira As nossas esperanças, muitas vezes, escorrem pelo asfalto da vida, numa triste sofreguidão.
A vida é feita de cuidados, que se cumpram, então, as lições das pessoas mais experientes, que retira dos tombos avisos aos menos conhecedores da vida como um todo.
Adorei poetisa
Beijos no coração
Lua Singular
Nice post
Bom domingo Elvira.
Quem espera... Esperança sempre!
Boa semana com esperança de dias melhores. Bjs.
Boa sua escolha!
Gostei de conhecer!!!
Boa semana🙏
Gostei do poema.
Passando para agradecer seu gentil comentário em nossa participação no Café Poético de nossa amiga Gracita. Obrigado.
Um abraço. Tudo de bom.
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Feliz segunda-feira de manhã
Lindas rimas ..
Sou amante de sorvete ..
Quaisquer que sejam os problemas que enfrentamos na vida, parece menos pesado quando comemos sorvete, apreciamos o derretimento.
Os problemas sempre existirão .. tristes e felizes virão e irão .. isso é a vida.
Desfrute de sorvete enquanto podemos prová-lo.
Tenha um bom dia.
Saudações
Um desfile de imagens interessantes.
Boa semana, Elvira. Abraço.
~~~~~~
Palavras que tocam fundo. Esperanças
perdidas e que se desfazem e escorrem
na voragem dos dias.
Gostei muito de conhecer esta poetisa.
Obrigada, Elvira.
Beijo
Olinda
Olá, Elvira, não conhecia a poetiza Miriam Alves. Gostei muito de seu expressivo poema.
Grato pela partilha.
Uma excelente semana, minha amiga.
Abraço.
Não conhecia esta poetisa brasileira, mas já estive a ler a Biografia dela, Elvira.
Um poema sucinto, bem escrito e onde se nota uma certa tristeza. A esperança existe em quase todos nós, mas, infelizmente, há situações onde ela se perde.
Sente-se que a poetisa tem frio no coração e talvez um gelado/sorvete a anime.
Beijos e saúde sem Covid.
Eu acho que você, Elvira querida,
pediu ao Pedro Coimbra pra comentar
por você no meu blog, pois só ele
tem a graça, que você demonstrou
pra contar história como comentou.
Um beijo e muito obrigado.
Tão intenso, até arrepia... :-)
Um abraço e muita saúde!
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