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domingo, 29 de junho de 2014

MARIANA BOTELHO


Coisa que me ocorreu de repente



a poesia se derrete nas mãos do poeta
como gato que ele afaga

a poesia queima nas mãos do poeta
como um fogo que ele alimenta

a poesia afoga as mãos do poeta
é um copo do oceano que ele mesmo inventa

o poeta é um mar de si mesmo.




Biografia daqui

Mariana Botelho nasceu em Padre Paraíso, no Vale do Jequitinhonha, interior de Minas Gerais, a 7 de abril de 1983. O silêncio tange o sino, seu primeiro livro, foi publicado pela Ateliê Editorial em 2010. Tem poemas publicados na revista Ciência e Cultura (SBPC), no Suplemento Literário de Minas Gerais e em várias revistas digitais.

6 comentários:

chica disse...

Linda definição de um poeta! beijos,tudo de bom,chica

Olinda Melo disse...


"O poeta é um mar de si"

Lindo!

Bj

Olinda

Lu Nogfer disse...

A poesia acalenta o poeta. É sua imensidão de pensamentos.
Belíssimo versar.

Abraços.

Poções de Arte disse...

Lembro que qdo era adolescente, lia muitos livros de poesia e até escrevi algumas (influenciada por tanto ler).
Ainda gosto de lê-las, mas acho que requerem tranquilidade e paz, afinal é isso que os poemas transmitem quando falam de sentimentos.
Abração e lindo dia.

Existe Sempre Um Lugar disse...

Boa tarde,
em poucas palavras consegue dar a definição certa de uma poeta que escreve em liberdade.
Dia feliz
AG
http://momentosagomes-ag.blogspot.pt/

Maria Rodrigues disse...

Excelente escolha, lindo poema.
As mãos do poeta, são o meio de ele fazer chegar até nós, pedaços da sua alma.
Beijinhos
Maria