
PARA TODOS VÓS MEUS AMIGOS UM ABRAÇO DE AMIZADE. UM OBRIGADA ENORME PELA COMPANHIA AO LONGO DO ANO, E OS VOTOS DE QUE 2011 NÃO SEJA TÃO MAU QUANTO NÓS DESCONFIAMOS.
FELIZ ANO NOVO
SER MUJER
Es tan difícil ser mujer
levantarnos al alba de los días
con la cruz a cuestas
aprender a ser madres desde niñas.
Admitir la tristeza, cotidiana compañera
desafiar la lujuria del mediodía sangrante
Henchirnos de dolor porque la vida
exige entrega, suspiro tras latido
hasta la propia sangre de las venas.
Es tan difícil ser mujer
tan difícil como pedir perdón
ahogar un sollozo a flor de grito
convertir la simiente en fruto nuevo
renunciar a nuestros primeros sueños
dar el corazón
empezar a sufrir cuando nacemos.
Es difícil vivir y ser mujer
acariciar el rostro sin sonrisas
de nuestro niños ayunados
doblar bajo el poniente nuestras alas
heridas de vuelo y rebeldía.
Es difícil volver al nido tibio
una vez que perdimos la inocencia
negarnos a ser fruto y ser abrigo
cuando al amor agita nuestras venas
renunciar a la sorda caminata
de la noche hacia el día
esparcir las estrellas en miradas
llenar los ojos de interrogante y lágrimas.
Acunar nueva vida entre los brazos
sin temor a caer
entregar en la noche nuevos sueños
¡ser mujer!
continuar a pie
con la tristeza y el perdón
sin romper a llorar.
Es tan difícil ser mujer
como cubrir la fosa
de los sueños inalcanzables
del primer amor
a golpe de espina y beso y volver
a bañar de rocío nuestro cuerpo
caminar al amor con paso lento
¡es tan difícil ser mujer!
biografia:
Mariana Llano
Biografia retirada DAQUI página da autora que aconselho a visitar pela qualidade dos seus poemas.
LAMENTO PELA PAZ
Guerra é Guerra.
Não importa a sua violência,
ou a sua virulência...
Não existe desculpa para o descalabro...
As nossas guerras de todos os dias,
As nossas picuinhas,
As nossas maldades internas,
Nascem do rancor,
da mágoa, do recalque que é o homem...
É o homem mata!
Suas bombas cruzam o anil dos céus,
Toldam de cinza as tardes do mediterrâneo,
Pontes, casas, castelos,
crianças esparramadas pelos chãos,
quais bonecos jogados, esquecidos,
sonhos destruidos...
Elos que se quebram,
e que não serão recompostos!
Não interessa quem esteja certo,
quem esteja errado...
Nossa consciência nos cobra:
Não se cale!
Não permita que o amordacem,
que lhes toldem o sol,
que lhes matem o ar,
que lhes escureçam a lua!
Poeta, não permita
que o privem da liberdade!
E, é pelo Homem, o meu lamento!
Que o farfalhar das folhas leve meu soluço,
E abrace a imensidão azul de nossos sonhos
De Paz que ouso cantar,
Neste canto de recriação
que entrego ao vento!
Recriar... Reciclar... Novos horizontes...
Assumir decisões a cada dia, a cada instante,
Pois não existem estradas fáceis,
Mas a que esta adiante,
Construindo um caminhar...
É pelo homem, este solitário animal,
O meu lamento de Paz!
Delasnieve Miranda Daspet de Souza é sulmatogrossense de Porto Murtinho, onde nasceu e cresceu em meio a exuberante natureza que é o Pantanal do Mato Grosso do Sul, Brasil. É poeta, advogada e faz trabalho social com menores carentes,
Publicou e participou dos seguintes livros:
- Por Um Minuto ou Para Sempre
- Tertulia na Primavera
- Tertúlia na Era de Aquário - Vol. I
- Poesia Só Poesia - coletânea
- Tempo de Poesia - coletânea
- Revista Jurídica do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul
- Seleção de Poetas Notívagos - 2001 - Coletânea
- Conceição do Almeida - Memórias
Endereço Virtual:
DELASNIEVE Miranda DASPET de Souza[ Luna ]
www.delasnievedaspet.com.br[ referendado pela UNESCO ]
http://br.egroups.com/group/LunaeAmigos
www.ebooklunas.com.br
www.pantanalms.tur.br [ referendado pela UNESCO
www.lunaeamigos.com.br [ referendado pela UNESCO
escuta
calado
a proposta rude
deste meu
ciúme:
vou cercar tua boca
com arame farpado
pôr cerca elétrica
ao redor dos braços
na envergadura
pra bloquear o abraço
vou serrar teus sorrisos
deixar apenas os sisos
esculhambar com teus olhos
furá-los com farpas
queimar os cabelos
no pau acendo uma tocha
que se apague apenas
ao sinal da minha xota
finco no cu uma placa
"não há vagas, vagabundas"
na bunda ponho uma cerca
proíbo os arrepios
exceto os de medo
e marco no lombo, a brasa,
a impressão única do meu dedo.
A poetisa apresentada por ela própria no "Portal literal" Dão-nos um lírio e um canivete
e uma alma para ir à escola
mais um letreiro que promete
raízes, hastes e corola
Dão-nos um mapa imaginário
que tem a forma de uma cidade
mais um relógio e um calendário
onde não vem a nossa idade
Dão-nos a honra de manequim
para dar corda à nossa ausência.
Dão-nos um prêmio de ser assim
sem pecado e sem inocência
Dão-nos um barco e um chapéu
para tirarmos o retrato
Dão-nos bilhetes para o céu
levado à cena num teatro
Penteiam-nos os crânios ermos
com as cabeleiras das avós
para jamais nos parecermos
conosco quando estamos sós
Dão-nos um bolo que é a história
da nossa historia sem enredo
e não nos soa na memória
outra palavra que o medo
Temos fantasmas tão educados
que adormecemos no seu ombro
somos vazios despovoados
de personagens de assombro
Dão-nos a capa do evangelho
e um pacote de tabaco
dão-nos um pente e um espelho
pra pentearmos um macaco
Dão-nos um cravo preso à cabeça
e uma cabeça presa à cintura
para que o corpo não pareça
a forma da alma que o procura
Dão-nos um esquife feito de ferro
com embutidos de diamante
para organizar já o enterro
do nosso corpo mais adiante
Dão-nos um nome e um jornal
um avião e um violino
mas não nos dão o animal
que espeta os cornos no destino
Dão-nos marujos de papelão
com carimbo no passaporte
por isso a nossa dimensão
não é a vida, nem é a morte
JÁ TINHA PUBLICADO EM TEMPOS ESTE POEMA COM A BIOGRAFIA DA AUTORA. dADA A DATA QUE SE FESTEJA HOJE E AMANHÃ E DADA A SITUAÇÃO REAL DOS PORTUGUESES, ACHEI OPORTUNA A SUA REPUBLICAÇÃO.
A MINHA MÃE CONTINUA MAL NO HOSPITAL DO BARREIRO. E A MINHA SAÚDE MANTÊM-SE PERICLITANTE. DAÍ QUE TENHA CONTINUADO AFASTADA DOS VOSSOS BLOGUES. DEIXO UM ENORME OBRIGADA PELO VOSSO CARINHO E VOTOS DE UM ÓPTIMO FIM DE SEMANA
Anémico
O amor
precisa ser forte
como a seringueira do quintal da infância...
É necessário mais do que constância
é necessário solidificar...
Precisa ser digno
como o respeito ao pai que não morreu...
É necessário mais que o apogeu...
é necessário venerar...
Não sei se era assim o nosso amor
em tempos idos que já vão distantes...
Não sei se era cristal
e partiu se com um sopro...
Não sei se ainda se esconde
em algum canto o alvoroço...
chama caliente que existiu
um dia...
eu sei!!
Talvez anémico!! Sim!!!!!
Talvez o nosso amor só necessite
de um pouco de ferro
vitamina ou beterraba...
Talvez esteja fraco e tão carente
que não enxergue a luz
no fim da estrada...
Isabel Machado
Biografia DAQUI
Isabel Machado nasceu
Na rádio, produziu e apresentou o programa "Mulheres Dez", cujo objectivo principal era a veiculação de poemas temáticos, relacionados a acontecimentos actuais, curiosidades, assuntos polémicos, profissões e protestos, com o objectivo de aliar a poesia ao jornalismo, divulgando poetas conhecidos e desconhecidos.
Passou também pela televisão, tendo apresentado, para além de telejornais, programas de turismo e debates, programas como "Sebrae na TV" por quase 6 anos, ou, em 2001, o programa de entrevistas e debates PONTO CAPITAL, pela TV Band Litoral Paulista.
Isabel Machado é também assessora de imprensa, colunista, e colaboradora de vários sites na Internet, participando em inúmeras listas de discussão no Brasil e América do Sul, sobre os mais variados assuntos como Literatura, Língua Portuguesa, Psicologia, Bioética, Comportamento, Publicidade e Marketing, Informática, Internet, Teletrabalho, Empreendedores e Negócios.
Foi também editora da "Revista Brasileira de Variedades" (1998), Directora Adjunta do "Complexo Literário PD Poesia Diária" (
Livros Publicados:
"Antologia Mulheres Dez" Grupo Cultural Pórtico, Salvador/BA, março/98 "Revista Poesia Diária" Editora PD São Paulo/SP, maio/98
"Luz & Vida" livro "solo" de poemas Editora PD São Paulo/SP, setembro/99
"Antologia Horizontes" Editora PD São Paulo/SP, outubro/99
"Ins Piração Erótica" Antologia de Poemas Sensuais e gravação de CD Evoé Libido, Jundiaí/SP, maio/2000 "A Sensualidade da Língua" Antologia de Poemas, Jundiaí/SP, dezembro/2000