Vó preta
Minha avó morreu hoje
Não creio que mortos
Descansem
Não creio que mortos
Descansem
Creio sim que vivos
Percorrem
O caminho entre as tumbas
Cansados
Percorrem
O caminho entre as tumbas
Cansados
Passam pássaros em revoada
Um cão tranquilo adota uma lápide
Crianças não dão a mínima
Para o que não seja
Brinquedo
Um cão tranquilo adota uma lápide
Crianças não dão a mínima
Para o que não seja
Brinquedo
Eu sinto o odor incômodo
Dos crisântemos
Arrancados.
Dos crisântemos
Arrancados.
Biografia AQUI
12 comentários:
Gostei muito de ler e conhecer !
Bj
Boa tarde Elvira,
Um poema belíssimo de uma Poetisa que não conhecia.
Obrigada pela partilha.
Já fui ao Blogue da Gracita e adorei o seu poema. Fabuloso.
Beijinhos e saúde.
Ailime
Gostei bastante!! :)
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Vagueiam sonhos da minha ilusão
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Beijo e um bom dia (de carnaval, em casa)!
Poema diferente mas muito sedutor de ler.
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Saudação poética
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Sentido e belo poema.
Desconhecia a poetisa
Beijinhos
Olá, querida amiga Elvira!
A última estrofe está muito real. Até senti o cheiro ao ler, é bem típico.
Gostei da poesia que não conhecia nem a autora.
Esteja bem protegida aí, amiga.
Beijinhos
Un poema que me deja pensando.
A veces, la pérdida de la persona querida nos duele tanto, que nos rebelamos, no queremos afrontar los hechos y las dudas aparecen, me imagino que por eso uno de sus versos dice: NO CREO QUE LOS MUERTOS DESCANSAN.
Te deseo una buena semana.
Cariños.
Kasioles
No sé lo que pasa últimamente con los comentarios, no reflejan lo que quiero decir.
Intentaba expresar que, hay una rebeldía al no querer aceptar la pérdida de la persona querida, por esta razón uno de sus versos dice: NO CREO QUE LOS MUERTOS DESCANSEN.
Cariños.
Kasioles
Um poema belo , mas intenso e sofrido. Mias uma bela partilha.
Vou seguir a sua sugestão Elvira e passar no blogue da Gracita.
Um beijinho e muita saúde.
Homenagem muito sentida... :-)
Abraço e saúde
Oi Elvira
Você escreve muito bem,
Gosto muito dos seus contos, pois cada um tem uma lição de vida
Beijos
Lua Singular
Olá, estimada Elvira!
Poeta, escritora e atriz brasileira que desconhecia, mas eles são tantos que se torna difícil conhecer alguns pelo menos.
Gostei do poema, mas achei-o tétrico. Morreu-lhe a avó, mas parece k a poetisa está revoltada. Compreende-se.
Fala de cemitérios e mortos como eu falo de amor. Enfim!
Beijos e saúde para todos vocês.
PS: Já comentei o seu poema no "Sonhos e Poesia" da Gracita. Não responde aos comentários?
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