Flores murchas
(à Mariana de Almeida)
Como as flores que vivem um só dia
Ao sopro do calor da luz das salas
Frágeis desbotam as robustas galas
Perdendo bela cor que as revestia...
Assim exausta aos poucos cessa a vida
Tudo cede ao poder do permanente
Tufão, destruidor que, de repente,
Prostra a seiva do sangue amortecida.
Pois tudo que nasceu há de render-se
A essa lei fatal intransigente
Que destrói e corrompe consciente
A vida, o ar e a flor que, ao desfazer-se,
Pendendo sobre a haste agonizante,
Bem viu que a vida dura um breve instante.
- Ignez Sabino, em "Rosas pálidas: poesias". 1886.
Biografia AQUI
9 comentários:
Bela escolha de poesia de amiga! LINDA! beijos, chica
Poema deslumbrante que me deliciou ler.
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Cumprimentos poéticos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Desconhecia, mas adorei :))
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A coisa mais certa da vida...
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Beijo, e um excelente dia.
Mind blowing post
A vida dura realmente tão pouco, há que aproveitar o melhor possível os momentos bons que ela nos vai oferecendo.
Excelente escolha, maravilhoso poema.
Beijinhos
Não conhecia bem o poema nem quem o escreveu.
Beijinho e que esteja recuperando bem, amiga
Muito lindo, Elvira, não conhecia a poeta, gostei muito!
Um feliz fim de semana, com saúde, alegria e paz.
Beijo!
É realmente lindo de se ler... 👏👏👏
Bom fim_de_semana
Elvira
Gostei imenso do soneto de mais uma poeta que não conhecia.
Bom fim de semana com saúde e paz.
Beijinhos
:)
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