Apaixonei-me por este poema, desde que o li a primeira vez. Vi daí hoje fui ao seu blogue e roubei-lho. Espero que gostem tanto dele como eu.
Parto da Viola de Amadeo Souza Cardoso
Cada poema
Tem asas de papel nascendo incertas
Como velas rumando à descoberta
Da Ilha de S. Nunca da partida
Quando ressurge,
Muito embora vencido é temerário
Como a luta tenaz de cada operário
Que aspira à igualdade prometida
Onde um termina,
Começa um outro verso inevitável,
Cada um deles gerando um infindável
Rosário de memórias de uma vida…
Cada poema
Tem alma de mulher, corpo de chama
De aonde irrompe a voz que então proclama
O culminar da luz na pele rendida
Cada poema
É raiva, urgência, amor,
Silêncio, grito e voz da mesma dor
Numa explosão domada ou incontida
Cada poema
É mais do que uma inércia, é um transporte,
É eixo, é a matriz deste suporte
Das minhas transgressões de fera ferida
Cada poema
Tem sempre a dimensão de um corpo estranho,
Imensurável, pois não tem tamanho,
Porta-voz de uma força indesmentida
Quando ressurge,
Muito embora vencido é temerário
Como a luta tenaz de cada operário
Que aspira à igualdade prometida
Onde um termina,
Começa um novo verso inevitável,
Cada um deles gerando um infindável
Rosário de memórias de uma vida.
Tem asas de papel nascendo incertas
Como velas rumando à descoberta
Da Ilha de S. Nunca da partida
Quando ressurge,
Muito embora vencido é temerário
Como a luta tenaz de cada operário
Que aspira à igualdade prometida
Onde um termina,
Começa um outro verso inevitável,
Cada um deles gerando um infindável
Rosário de memórias de uma vida…
Cada poema
Tem alma de mulher, corpo de chama
De aonde irrompe a voz que então proclama
O culminar da luz na pele rendida
Cada poema
É raiva, urgência, amor,
Silêncio, grito e voz da mesma dor
Numa explosão domada ou incontida
Cada poema
É mais do que uma inércia, é um transporte,
É eixo, é a matriz deste suporte
Das minhas transgressões de fera ferida
Cada poema
Tem sempre a dimensão de um corpo estranho,
Imensurável, pois não tem tamanho,
Porta-voz de uma força indesmentida
Quando ressurge,
Muito embora vencido é temerário
Como a luta tenaz de cada operário
Que aspira à igualdade prometida
Onde um termina,
Começa um novo verso inevitável,
Cada um deles gerando um infindável
Rosário de memórias de uma vida.
Maria João Brito de Sousa
Para os amantes de poesia, aqui vos deixo os endereços de vários blogues da autora.
Liberdades
Salão de baile
Salão de troféus
Maria João Brito de Sousa
Vão até lá e deixem-se encantar.
8 comentários:
Muito bonito o poema.
Bom domingo!
Isabel Sá
Brilhos da Moda
É que cada poema pode ser isso mesmo!!!
Gostei de ler... Bj
Um belo poema fez bem em partilha-lo minha amiga.
Um abraço e bom Domingo.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Muito obrigada pela partilha deste meu poema, Elvira!
Agradeço também a todos os seus leitores que leram e tiveram a amabilidade de deixar uma palavra de apreço.
Forte abraço.
O poema nasce na alma do poeta e vai encantar o coração de quem lê.
Maravilhoso poema.
Obrigado pela partilha
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Muito bonito! :-)
Cada poema, uma história e uma memória...
Abraço
Poesia maior
Bela partilha
Sou apologista da poesia contida, não proclamada em altos choros, pois é necessário serenidade para proferir verdades sensatamente.
Há um mês, comecei a fazer poesia... Criei um blogue novo que é o meu primeiro caderno de poemas...
Na página do blogue A Vivenciar, tenho o 'link' no 'Banner' do Refúgio dos Poetas...
Também pode pesquisar no Google: Refúgio dos Poetas - Majo Dutra.
Agradeço do coração as palavras amigas que deixou pelo meu aniversário.
Abraço grande e terno.
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