Iluminada por oráculos
alimento anjos com asas quebradas.
alimento anjos com asas quebradas.
Não é de vendaval que eu preciso
mas da língua do amor guardada à beira-mar.
mas da língua do amor guardada à beira-mar.
Não entendo de círios
mas de verões e sargaços bailarinos.
mas de verões e sargaços bailarinos.
Acolhida pela província,
arrisco-me a enlaçar orquídeas em árvores.
arrisco-me a enlaçar orquídeas em árvores.
Sempre sofri.
Sempre tive febre.
Sempre estive inteira em todos os infernos.
Nunca quis ser abandonada.
Mas aprendi a perder.
Sempre tive febre.
Sempre estive inteira em todos os infernos.
Nunca quis ser abandonada.
Mas aprendi a perder.
O naufrágio me ensinou a ternura dos afogados.
Biografia AQUI
7 comentários:
Que maravilha,Elvira! Adorei! Obrigadão pelo carinho pelos 48 anos de casamento..Casamos no mesmo ano,então? bjs praianos,chica
Muito bom. Adorei
Beijo. Bom fim de semana.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Sempre sofri
Sempre tive febre
Sempre estive inteira em todos os infernos.
Nunca quis ser abandonada
Mas aprendi a perder.
Olá, Elvira, forte, belo poema...
Vim conhecer seu blog e você.
Muito obrigada pela visita, voltarei sempre.
Tenho muitos amigos do lindo Portugal.
Não consegui seguir seu blog, quando descobrir o tal erro 469 que sempre aparece, seguirei o quadro. Mas você já está nos favoritos do blog.
Um beijo, nova amiga.
Bom dia, depois de ler o que muito bem escreveu, fiquei com mais admiração pela pessoa que que é, mostra que é uma mulher forte e consciente da realidade da vida.
AG
Que bela poesia, gostei muito.
Aproveito para te desejar uma ótima semana.
Grande beijo
Excelente escolha, lindíssimo poema.
Beijinhos
Maria
Que lindo. Adorei.
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